domingo, 24 de novembro de 2024

MANUAL DE COMBATE AO ASSÉDIO



O assédio, seja moral ou sexual, é uma questão de grande relevância e urgência no Brasil. Para enfrentar essa realidade, é fundamental compreender os dados e indicadores que revelam a extensão do problema e ajudam a formular políticas públicas eficazes.

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Dados e Indicadores

Denúncias de Assédio Moral e Sexual: Em 2023, o Ministério Público do Trabalho viu crescer vertiginosamente as denúncias de assédio moral e sexual no Brasil. De janeiro a julho, foram registradas 8.458 denúncias, quase igualando o total de 2022. Especialmente preocupante é o aumento das denúncias de assédio sexual, que mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior.

Assédio no Local de Trabalho: Um levantamento da KPMG revelou que um em cada três entrevistados relatou ter sofrido assédio no local de trabalho. Destes, 42% dos casos enquadram-se na categoria de assédio moral ou psicológico, e apenas 20% das vítimas denunciam o ocorrido.

Assédio Sexual: O assédio sexual foi o segundo maior percentual de menções, com 26% dos casos relatados. Além disso, 24% das mulheres relataram ter sofrido assédio durante o atendimento a clientes ou consumidores. O transporte público também é um ambiente com alta incidência de assédio, com 11% das ocorrências registradas nesse setor.

O combate ao assédio no Brasil requer um esforço conjunto de políticas públicas, educação e conscientização. Ao entender e utilizar esses dados e indicadores, podemos trabalhar para criar um ambiente mais seguro e respeitoso para todos. A luta contra o assédio é contínua e exige a participação de todos.

Fonte: tudodegeografia.com

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