1- S01.H09 Leia o texto a seguir.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2021/doacao-de-sangue
Acesso em: 13 de mar. de 2022.
A ideia de união mencionada no slogan da campanha está evidente na
A) apresentação dos nomes do doador e receptor de sangue.
B) gradação do tamanho das letras utilizadas na campanha publicitária.
C) regularidade da doação proposta na Campanha.
D) junção da imagem do doador Sérgio e sua receptora Tatiana.
E) apresentação das redes sociais do Ministério da Saúde.
2- S02.H12 Leia o texto a seguir.
Vereador sugere a "pessoas feias" que usem máscaras
Uma publicação que gerou repercussão negativa foi o motivo de um vereador pedir desculpas publicamente por ter solicitado aos munícipes feios que continuem de máscara", escreveu no post em tom de brincadeira. A publicação, feita originalmente para um grupo de amigos, vazou e viralizou na internet. "Era um meme desses que a gente recebe todo dia no WhatsApp, sabe? Isso acabou ofendendo alguns", escreveu o parlamentar.
Na imagem criticada por uma parte da população local, o próprio vereador aparecia na foto, ao lado esquerdo. Já do outro lado, uma espécie de card feito pela prefeitura da cidade com um comunicado solicitando que as "pessoas feias continuem usando máscara". O post fazia referência ao decreto lançado nesta semana que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados.
"Às pessoas que se sentiram ofendidas, meu pedido de desculpas. Todos merecem respeito", destacou na publicação feita horas depois da viralização. Ao longo do texto publicado em seu Instagram oficial, o político admitiu ter errado, mas também afirmou que a repercussão do caso foi usada por opositores "serviu como prato cheio à velha política".
O parlamentar ainda ofertou que não irá mudar o seu comportamento. "Continuarei sendo a pessoa do povo que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade". Aliados e vereadores de outros partidos comentaram a publicação como forma de apoio ao vereador. "Errar faz parte, reconhecer te torna grande, irmão", escreveu o outro parlamentar.
A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2022/03/12/vereador-sugere-a-pessoas-feias-que-usem-mascaras.html Acesso em 13 de março de 2022.
Em “Continuarei sendo o Victor que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade” (4o parágrafo) é possível inferir uma crítica por parte do
A) jornal à assessoria do vereador que não se pronunciou até a publicação do texto.
B) jornal à fala do vereador que representou um desrespeito à população.
C) vereador que não acredita ser uma fala inadequada para um parlamentar.
D) vereador à disseminação de notícias falsas na internet.
E) vereador sobre reconhecer seus próprios erros para não repeti-los.
3- S03.H09 Leia o texto a seguir.
Vereador sugere a "pessoas feias" que usem máscaras
Uma publicação que gerou repercussão negativa foi o motivo de um vereador pedir desculpas publicamente por ter solicitado aos munícipes feios que continuem de máscara", escreveu no post em tom de brincadeira. A publicação, feita originalmente para um grupo de amigos, vazou e viralizou na internet. "Era um meme desses que a gente recebe todo dia no WhatsApp, sabe? Isso acabou ofendendo alguns", escreveu o parlamentar.
Na imagem criticada por uma parte da população local, o próprio vereador aparecia na foto, ao lado esquerdo. Já do outro lado, uma espécie de card feito pela prefeitura da cidade com um comunicado solicitando que as "pessoas feias continuem usando máscara". O post fazia referência ao decreto lançado nesta semana que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados.
"Às pessoas que se sentiram ofendidas, meu pedido de desculpas. Todos merecem respeito", destacou na publicação feita horas depois da viralização. Ao longo do texto publicado em seu Instagram oficial, o político admitiu ter errado, mas também afirmou que a repercussão do caso foi usada por opositores "serviu como prato cheio à velha política".
O parlamentar ainda ofertou que não irá mudar o seu comportamento. "Continuarei sendo a pessoa do povo que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade". Aliados e vereadores de outros partidos comentaram a publicação como forma de apoio ao vereador. "Errar faz parte, reconhecer te torna grande, irmão", escreveu o outro parlamentar.
A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2022/03/12/vereador-sugere-a-pessoas-feias-que-usem-mascaras.html Acesso em 13 de março de 2022.
No trecho, "serviu como prato cheio à velha política" (3o parágrafo), o sentido da expressão destacada indica
A) um acontecimento desnecessário.
B) um excesso de comida.
C) uma política de combate à fome.
D) um excesso de apreciações.
E) um momento conveniente.
4- S04.H12 Analise a tirinha a seguir.
Taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022
[...]
Em seu último relatório de expectativas para a economia global, o FMI (Fundo Monetário Internacional) passou a projetar uma alta do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil de 0,8% neste ano – desempenho mais otimista que o esperado pelo mercado financeiro brasileiro, que estima atualmente um avanço de 0,65%. Paralelamente, o FMI passou a prever uma inflação de 8,2% no Brasil em 2022.
O relatório do FMI não faz análise específica da economia brasileira, mas destacou que o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) em quase 10 pontos percentuais no ano passado, "o que pesará sobre a demanda doméstica".
Apesar da queda do desemprego no país em 2021, a recuperação do mercado de trabalho tem desacelerado nos últimos meses, com o crescimento do número de ocupados mostrando interrupção.
Na visão dos analistas, o desemprego tende a permanecer em patamares elevados em 2022 em meio à inflação persistente, aos juros ainda em trajetória de alta, à renda em queda das famílias e às incertezas relacionadas à situação fiscal do país e à disputa eleitoral.
O mercado, porém, faz uma previsão menos sombria que a do FMI. O Itaú, por exemplo, revisou neste mês suas projeções de taxa de desemprego de 12,7% para 12,2% ao final deste ano, e de 13% para 12,8% ao final do ano que vem.
Já a LCA Consultores estima um índice em torno de 11% neste ano. "O cenário do mercado de trabalho em 2022 dependerá da atividade econômica, diferentemente do que ocorreu em 2020 e em 2021 em que estava mais atrelado ao cenário sanitário", afirma o economista Bruno Imaizumi.
Com relação ao gráfico apresentado no texto, é correto afirmar que, ao longo dos anos, o Brasil
A) atingiu sua maior taxa de desemprego em 2021.
B) atingiu sua menor taxa de desemprego em 2013.
C) aumentou sua taxa de desemprego a cada ano consecutivo.
D) diminuiu sua taxa de desemprego a cada ano consecutivo.
E) apresentou a maior taxa de desemprego em 2020.
5- S05.H05 Leia o texto a seguir.
Sabe o que quer dizer pink tax ou taxa rosa?
Mulheres pagam mais caro por produtos embalados para elas
Apesar de terem renda menor que a dos homens, mulheres pagam mais caro por produtos similares só porque são adaptados ou, simplesmente, embalados para elas.
Taxa rosa, ou em inglês, pink tax. Esse é o nome dado para a prática do mercado, de cobrar mais caro para produtos específicos para mulheres.
Apesar de batizado como taxa, não se trata de um imposto, mas a aplicação de preços mais altos para produtos similares, com pequenas adaptações ou simplesmente embalagens específicas para mulheres.
Nós fizemos o teste. Pesquisamos os preços de produtos para homens e seus equivalentes para mulheres em diferentes setores. Farmácias, artigos esportivos, vestuário, acessórios para bebês e cabeleireiros.
De 10 produtos pesquisados, em três lojas diferentes, todos tiveram preços mais altos para mulheres em pelo menos uma das lojas. De tênis esportivos a lâminas de barbear azuis ou de depilação cor de rosa.
Em nosso levantamento, a diferença de preço foi, em média, 35% a mais nos produtos destinados a mulheres.
O professor da ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, e especialista em comportamento, Fábio Mariano, explica que a distorção vem da percepção do papel da mulher em relação ao consumo.
Em 2017, Fabio Mariano coordenou um estudo que confirmou a aplicação da taxa rosa no mercado brasileiro.
E ele chama atenção para um problema que aumenta ainda mais a distorção, a diferença de renda entre homens e mulheres.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, as mulheres ganham, em média, 30% a menos que os homens.
Em nota, o IDEC, o Instituto de Defesa do Consumidor, disse que apesar dos fornecedores ou fabricantes terem liberdade de determinar o preço dos produtos, é possível questionar esse tipo de prática de diferenciação de preços por gênero. A recomendação é reunir recibos e notas fiscais para comprovar a distorção e poder formalizar a reclamação nos órgãos de defesa do consumidor.
Disponível em: https://midianinja.org/news/taxa-rosa-ate-hoje-mulheres-ainda-pagam-mais-caro-que-homens-em-produtos-similares/. Acesso em: 23 de mai. de 2022. (Adaptado)
O tema central abordado no texto é
A) a diferença de valores em produtos destinados a homens e a mulheres.
B) o direito do consumidor em fazer reclamações aos órgãos de defesa do consumidor.
C) a diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
D) a pesquisa de preço realizada em diferentes estabelecimentos comerciais brasileiros.
E) o papel da mulher para fomentar o consumo brasileiro.
6- S06.H11 Leia o texto a seguir.
MAXIXE: É DE COMER OU DE DANÇAR?!
A cultura brasileira é tão rica que, de vez em quando, a gente revira o baú da nossa história e (re)descobre algo interessante. Esse é o caso do maxixe! Mas não do vegetal e, sim, do ritmo! É isso mesmo! Há pouco mais de 100 anos, o maxixe fez o Brasil dançar de maneira tão contagiante que se tornou conhecido até do outro lado do oceano! Topa ler e remexer?
Entre o final do século 19 e o começo do século 20, um ritmo animado para se dançar em par fazia o Brasil requebrar. O maxixe, de acordo com pesquisadores da nossa história, teria ligação com ritmos africanos. Talvez, por isso, tenha surgido próximo ao centro da cidade do Rio de Janeiro, em um bairro conhecido como Cidade Nova, onde moravam muitos negros descendentes de escravizados. [...]
Juliana da Conceição Pereira
Disponível em: http://chc.org.br/artigo/maxixe-e-de-comer-ou-de-dancar/ Acesso em 29 de mar de 2022.
Em “A cultura brasileira é tão rica que, de vez em quando, a gente revira o baú da nossa história e (re)descobre algo interessante”, a opinião no trecho é representada por expressões como
A) “interessante”.
B) “de vez em quando”.
C) “história”.
D) (re)descobre.
E) “baú”.
7- S07.H07 Leia o texto a seguir.
Relato de viagem
Acordei ansiosa. Na verdade, acordei algumas vezes durante aquela noite. Fazia tempo que não sentia essa sensação. Eu sempre perco o sono antes de viajar, mas dessa vez era ainda mais diferente. Era a minha primeira viagem depois de 126 dias de isolamento social. E por mais que eu já tivesse passado mais de 120 dias sem viajar, eu nunca tinha passado mais de 120 dias isolada em alguns poucos metros quadrados, sozinha, com algumas raras saídas para supermercado e farmácia. Na noite anterior à viagem, pouco antes de dormir, enquanto checava os últimos detalhes para o dia seguinte, eu me deparei com uma joaninha. Sim, uma joaninha em pleno 14o andar, de um prédio em São Paulo, às 10h da noite. Peço desculpas antecipadamente para quem não tem fé ou não acredita em nada, mas eu tenho muita fé, acredito em boas energias e tenho um apego por joaninhas. Sabia que ela não estava ali por acaso. Ela tinha vindo me acalmar e dizer que daria tudo certo. (coloquem no Google: “joaninha significado” e leiam o que significa a presença de joaninhas em casa).
No dia seguinte, levantei antes do despertador. Tomei banho, tomei café, rechequei tudo novamente e chamei um Uber pela primeira vez depois de mais de quatro meses de isolamento. Viagem tranquila, Marginal vazia e espantosos 30 minutos de Perdizes até Guarulhos. Na chegada, primeiro espanto: aeroporto lotado. Fiz uma série de vídeos e fotos para eternizar aquele momento, não apenas mentalmente. A cada passo que dava até o local de embarque, eu ficava mais atônita. Para a minha surpresa, as coisas já estavam voltando ao normal, mesmo que eu não achasse aquilo nada normal. Muitas lojas e quiosques já abertos. Pessoas de máscaras por todos os lados.
Muita gente. Eu ainda estava um pouco assustada com aquele “novo normal” e por via das dúvidas me mantive bem distante enquanto pude de todas as pessoas. Até chegar a hora de embarcar. E para minha surpresa, as pessoas seguem fazendo filas antes do momento exato de embarque. E seguem se aproximando mais do que o necessário... Esperei até o último momento para me dirigir até a aeronave. E diferente do que temos visto nos noticiários, não tinha medição de temperatura e não tinha distanciamento no voo. Todos os assentos estavam
ocupados. Pedi licença para ir até a janela. Foi basicamente o único momento que me dirigi para a pessoa que sentou ao meu lado. Lembrei-me da joaninha que pousou em meu braço na noite anterior. Ia dar tudo certo. Na decolagem, sensação de liberdade. Eu não tinha esquecido em nenhum momento daquela sensação, mas confesso que senti-la de perto era ainda mais prazerosa. Respirei fundo, por trás da máscara. Ela não saiu de mim e nem eu dela em nenhum momento. Decidi não comer. Decidi não ir ao banheiro. Tudo para diminuir qualquer chance de contato. Seguia olhando pela janela e me encantando. Eu estava literalmente nas nuvens. Na chegada, uma boa surpresa: o desembarque sendo feito fileira, por fileira. Desejei que ao menos esse “novo normal” ficasse pra sempre. Ao tocar em terra firme, a confirmação de que o que importa é o que levamos dentro de si.
Disponível em: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/insiders/relato-de-viagem-a-experiencia-de-voar-durante-a-pandemia/ Acesso em: 09/03/2022.
A informação principal do texto é
A) a insônia da personagem durante uma viagem.
B) o longo período de isolamento social.
C) a ansiedade da personagem para viajar.
D) uma joaninha que foi encontrada no apartamento.
E) a descrição da primeira viagem da vida do personagem.
8- S09.H06 Leia o texto a seguir.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2021/doacao-de-sangue
Acesso em: 13 de mar. de 2022.
Legenda:
- SÉRGIO LUIZ VITORIANO (doador regular de sangue há 5 anos)
- TATIANA DE ALMEIDA (precisou de sangue após uma hemorragia)
- Informe-se em um hemocentro e saiba como doar em segurança durante a pandemia
Esse texto é
A) um aviso.
B) um meme.
C) uma capa de revista.
D) um infográfico.
E) uma campanha do governo.
9- S10.H04 Leia o texto e responda.
Mulher Maravilha
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-173720/.
Qual o objetivo do texto acima?
A) Apresentar um breve resumo do filme Mulher Maravilha.
B) Apresentar o único trabalho da atriz Gal Gadot, como Diana Prince.
C) Analisar de forma breve o filme Mulher Maravilha, com Gal Gadot.
D) Incentivar as pessoas a irem aos cinemas ver a Mulher Maravilha.
E) Narrar a história da guerreira imbatível: Mulher Maravilha.
10- S10.H07 Leia o texto e responda.
O texto foi escrito com o objetivo de
A) gerar o sentido de humor através do tema do ENEM.
B) divulgar que um aluno passou no Sisu.
C) criticar as notas altas de corte do Sisu.
D) avisar que a lista da nota de corte do Sisu foi divulgada.
E) promover uma reflexão acerca da entrada de jovens na universidade via Sisu.
11- S11.H04 Leia o texto abaixo.
Acordei ansiosa. Na verdade, acordei algumas vezes durante aquela noite. Fazia tempo que não sentia essa sensação. Eu sempre perco o sono antes de viajar, mas dessa vez era ainda mais diferente. Era a minha primeira viagem depois de 126 dias de isolamento social. E por mais que eu já tivesse passado mais de 120 dias sem viajar, eu nunca tinha passado mais de 120 dias isolada em alguns poucos metros quadrados, sozinha, com algumas raras saídas para supermercado e farmácia. Na noite anterior à viagem, pouco antes de dormir, enquanto checava os últimos detalhes para o dia seguinte, eu me deparei com uma joaninha. Sim, uma joaninha em pleno 14o andar, de um prédio em São Paulo, às 10h da noite. Peço desculpas antecipadamente para quem não tem fé ou não acredita em nada, mas eu tenho muita fé, acredito em boas energias e tenho um apego por joaninhas. Sabia que ela não estava ali por acaso. Ela tinha vindo me acalmar e dizer que daria tudo certo. (coloquem no Google: “joaninha significado” e leiam o que significa a presença de joaninhas em casa).
No dia seguinte, levantei antes do despertador. Tomei banho, tomei café, rechequei tudo novamente e chamei um Uber pela primeira vez depois de mais de quatro meses de isolamento. Viagem tranquila, Marginal vazia e espantosos 30 minutos de Perdizes até Guarulhos. Na chegada, primeiro espanto: aeroporto lotado. Fiz uma série de vídeos e fotos para eternizar aquele momento, não apenas mentalmente. A cada passo que dava até o local de embarque, eu ficava mais atônita. Para a minha surpresa, as coisas já estavam voltando ao normal, mesmo que eu não achasse aquilo nada normal. Muitas lojas e quiosques já abertos. Pessoas de máscaras por todos os lados. Muita gente. Eu ainda estava um pouco assustada com aquele “novo normal” e por via das dúvidas me mantive bem distante enquanto pude de todas as pessoas. Até chegar a hora de embarcar. E para minha surpresa, as pessoas seguem fazendo filas antes do momento exato de embarque. E seguem se aproximando mais do que o necessário... Esperei até o último momento para me dirigir até a aeronave. E diferente do que temos visto nos noticiários, não tinha medição de temperatura e não tinha distanciamento no voo. Todos os assentos estavam ocupados. Pedi licença para ir até a janela. Foi basicamente o único momento que me dirigi para a pessoa que sentou ao meu lado. Lembrei-me da joaninha que pousou em meu braço na noite anterior. Ia dar tudo certo. Na decolagem, sensação de liberdade. Eu não tinha esquecido em nenhum momento daquela sensação, mas confesso que senti-la de perto era ainda mais prazerosa. Respirei fundo, por trás da máscara. Ela não saiu de mim e nem eu dela em nenhum momento. Decidi não comer. Decidi não ir ao banheiro. Tudo para diminuir qualquer chance de contato. Seguia olhando pela janela e me encantando. Eu estava literalmente nas nuvens. Na chegada, uma boa surpresa: o desembarque sendo feito fileira, por fileira. Desejei que ao menos esse “novo normal” ficasse pra sempre. Ao tocar em terra firme, a confirmação de que o que importa é o que levamos dentro de si.
Disponível em: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/insiders/relato-de-viagem-a-experiencia-de-voar-durante-a-pandemia/ Acesso em: 09/03/2022.
O trecho que situa quando a história aconteceu é:
A) “Era a minha primeira viagem depois de 126 dias de isolamento social.” (1o parágrafo).
B) “Desejei que ao menos esse ‘novo normal’ ficasse pra sempre” (2o parágrafo).
C) “Fiz uma série de vídeos e fotos para eternizar aquele momento, não apenas mentalmente” (2o parágrafo).
D) “A cada passo que dava até o local de embarque, eu ficava mais atônita” (2o parágrafo).
E) “Peço desculpas antecipadamente para quem não tem fé ou não acredita em nada, mas eu tenho muita fé” (1o parágrafo).
12- S11.H05 Leia o texto abaixo.
Olhai os lírios do campo
Eugênio viu um vulto familiar surgir a uma esquina e sentiu um desfalecimento. Reconheceria aquela figura de longe, no meio de mil... Um homem magro e encurvado, mal vestido, com um pacote no braço, o pai, o pobre Ângelo. Lá vinha ele subindo a rua. Eugênio sentiu no corpo um formigamento quente de mal-estar. Desejou ‒ com que ardor, com que desespero! ‒ que o velho atravessasse a rua, mudasse de rumo. Seria embaraçoso, constrangedor se Ângelo o visse, parasse e lhe dirigisse a palavra
VERISSIMO, Erico. Disponível em: https://falandoemliteratura.com
Quem conta a história é um
A) narrador que observa os fatos narrados.
B) personagem que testemunhou os fatos.
C) narrador que faz interferências enquanto narra.
D) personagem que narra fatos vivenciados por ele.
E) narrador que conhece os pensamentos do personagem.
13- S12.H04 Leia os textos a seguir.
Texto I
Para que serve o chá verde? Benefícios e compostos bioativos
Bebida pode ser aliada do emagrecimento, da vida saudável, do desempenho esportivo e da recuperação pós-exercício: médico endocrinologista Guilherme Renke explica
Por que inserir o chá verde na sua vida? O chá verde, produto da planta Camellia sinensis, é uma das bebidas mais antigas, populares e consumidas no mundo. O chá verde e o chá preto são feitos da mesma planta, mas são processados de formas diferentes, dependendo do seu grau de fermentação. O chá verde é classificado sobretudo pela tradição de produção do processamento das folhas, pelo local de origem e pelo tipo de solo em que os arbustos crescem. Ele é cultivado principalmente no Japão, China e Taiwan. Os benefícios do chá verde para a saúde foram amplamente estudados, incluindo seus efeitos anticâncer, antiobesidade, antidiabetes, anti-inflamatórios e de proteção neurodegenerativa.
O chá verde é rico em polifenóis, compostos naturais que trazem benefícios à saúde, como reduzir a inflamação e ajudar no combate ao câncer.
5 benefícios baseados em evidências científicas:
● Aumenta a queima de gordura;
● Pode beneficiar o desempenho físico e a recuperação pós-exercício;
● Melhora a função cerebral;
● Os antioxidantes podem reduzir o risco de alguns tipos de câncer;
● Pode auxiliar na prevenção da diabetes tipo 2;
Disponível em: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2021/04/29/para-que-serve-o-cha-verde-beneficios-e-compostos-bioativos.ghtml [Adaptado] Acesso em 12 de mar. 2022.
Texto II
Mulher que tomou chá emagrecedor morre após rejeição de fígado transplantado
Gastroenterologista do Hospital das Clínicas de São Paulo afirmou em rede social que paciente teve hepatite fulminante após uso de chá de 50 ervas, entre elas chá verde, carqueja e mata verde. Família afirma que vítima não tinha nenhum problema prévio de saúde. Velório do corpo ocorreu nesta sexta
A enfermeira Mara Abreu, que tomou cápsulas de um chá emagrecedor, morreu nesta quinta-feira (3) após complicações de um transplante de fígado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, segundo amigos e familiares disseram ao G1.
Mara foi submetida ao transplante após ter uma hepatite fulminante. De acordo com a família, os médicos suspeitam que a hepatite foi causada pelo consumo de um chá em cápsulas que mistura 50 ervas diferentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira (4) para alertar que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedores" estão proibidos no país desde 2020.
Uma médica gastroenterologista do Hospital das Clínicas que participou do tratamento de Mara usou as redes sociais para alertar para os riscos de tomar chás emagrecedores. Mara Abreu tinha 42 anos e era enfermeira no Hospital Santa Joana. Seu corpo foi cremado e o velório ocorreu nesta sexta-feira (4) no Funeral Tatuapé, na Zona Leste da capital.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/02/04/morre-mulher-que-tomou-cha-emagrecedor-apos-rejeicao-no-transplante-de-figado.ghtm. Acesso em 12 de mar. 2022
O texto I e II apresentam ideias
A) complementares, pois ambos abordam os benefícios do chá verde como uma bebida aliada do emagrecimento.
B) semelhantes, pois trazem um alerta para os riscos do consumo indiscriminado de chás emagrecedores.
C) diferentes, pois apontam posicionamentos distintos quanto ao uso de chá verde.
D) semelhantes, pois ambos concordam que os suplementos de chá verde devem ser regulamentados.
E) opostas, pois discordam quanto à necessidade de regulamentação do uso do chá verde.
14- S13.H04 Leia o texto a seguir.
Esses dois textos fazem referência
A) à importância de amar e ser amado.
B) à necessidade de aproveitar o momento presente.
C) à relação de amizade.
D) à satisfação em observar as paisagens naturais.
E) à valorização da família.
15- S13.H04 Leia os textos a seguir.
Texto I
Para que serve o chá verde? Benefícios e compostos bioativos
Bebida pode ser aliada do emagrecimento, da vida saudável, do desempenho esportivo e da recuperação pós-exercício: médico endocrinologista Guilherme Renke explica
Por que inserir o chá verde na sua vida? O chá verde, produto da planta Camellia sinensis, é uma das bebidas mais antigas, populares e consumidas no mundo. O chá verde e o chá preto são feitos da mesma planta, mas são processados de formas diferentes, dependendo do seu grau de fermentação. O chá verde é classificado sobretudo pela tradição de produção do processamento das folhas, pelo local de origem e pelo tipo de solo em que os arbustos crescem. Ele é cultivado principalmente no Japão, China e Taiwan. Os benefícios do chá verde para a saúde foram amplamente estudados, incluindo seus efeitos anticâncer, antiobesidade, antidiabetes, anti-inflamatórios e de proteção neurodegenerativa.
O chá verde é rico em polifenóis, compostos naturais que trazem benefícios à saúde, como reduzir a inflamação e ajudar no combate ao câncer.
5 benefícios baseados em evidências científicas:
● Aumenta a queima de gordura;
● Pode beneficiar o desempenho físico e a recuperação pós-exercício;
● Melhora a função cerebral;
● Os antioxidantes podem reduzir o risco de alguns tipos de câncer;
● Pode auxiliar na prevenção da diabetes tipo 2;
Disponível em: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2021/04/29/para-que-serve-o-cha-verde-beneficios-e-compostos-bioativos.ghtml [Adaptado] Acesso em 12 de mar. 2022.
Texto II
Mulher que tomou chá emagrecedor morre após rejeição de fígado transplantado
Gastroenterologista do Hospital das Clínicas de São Paulo afirmou em rede social que paciente teve hepatite fulminante após uso de chá de 50 ervas, entre elas chá verde, carqueja e mata verde. Família afirma que vítima não tinha nenhum problema prévio de saúde. Velório do corpo ocorreu nesta sexta
A enfermeira Mara Abreu, que tomou cápsulas de um chá emagrecedor, morreu nesta quinta-feira (3) após complicações de um transplante de fígado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, segundo amigos e familiares disseram ao G1.
Mara foi submetida ao transplante após ter uma hepatite fulminante. De acordo com a família, os médicos suspeitam que a hepatite foi causada pelo consumo de um chá em cápsulas que mistura 50 ervas diferentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira (4) para alertar que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedores" estão proibidos no país desde 2020.
Uma médica gastroenterologista do Hospital das Clínicas que participou do tratamento de Mara usou as redes sociais para alertar para os riscos de tomar chás emagrecedores. Mara Abreu tinha 42 anos e era enfermeira no Hospital Santa Joana. Seu corpo foi cremado e o velório ocorreu nesta sexta-feira (4) no Funeral Tatuapé, na Zona Leste da capital.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/02/04/morre-mulher-que-tomou-cha-emagrecedor-apos-rejeicao-no-transplante-de-figado.ghtm. Acesso em 12 de mar. 2022
Comparando os textos, podemos afirmar que
A) o Texto I relata experiências de pessoas que usaram o chá verde e o Texto II traz informações técnicas sobre o chá verde.
B) o Texto I utiliza uma linguagem clara, objetiva e formal, enquanto o Texto II faz uso de uma linguagem informal e subjetiva.
C) o Texto I noticia problemas de saúde de pessoas que usaram o chá verde, enquanto o Texto II noticia o sucesso do tratamento com chá verde.
D) o Texto I tem o intuito de promover o uso de chá verde, enquanto o Texto II noticia o perigo que o chá verde pode trazer à saúde.
E) os Textos I e II apresentam uma linguagem informal e subjetiva com o intuito de chamar a atenção do leitor.
16- S14.H04 Leia o texto a seguir
Abaixo-assinado Solicitação de linha de ônibus que circule entre a Avenida Jorge Amado e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Para: Prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto, Prefeitura de Salvador,Transalvador e SETIN órgãos administrativos responsáveis pelo transporte público e coletivo da cidade do Salvador, Bahia
Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto, direção da Transalvador e da SETIN órgãos administrativos responsáveis pelo transporte público e coletivo da cidade do Salvador, Bahia. Os cidadãos abaixo-assinados, brasileiros, residentes e domiciliados nas proximidades da Avenida Jorge Amado, situada entre os bairros de Pituaçu e Boca do Rio da referida cidade e estado, solicitam de Vossa Excelência e órgãos envolvidos a designação de uma linha de ônibus que transite entre a referida avenida e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no bairro do Cabula.
Em virtude de não se ter uma linha que atenda as necessidades da população residente nesta localidade e nas suas cercanias, o deslocamento de estudantes e trabalhadores para a referida instituição de ensino torna-se onerosa, vez que os mesmos têm que utilizar cerca de dois coletivos por dia para conseguirem chegar ao destino e mais dois para retornarem a localidade onde residem.
Na certeza de termos nosso pleito atendido, encaminhamos este documento digital assinado pelas pessoas interessadas em tal demanda.
Disponível em: https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2013N35997 Acesso 10 abr. 2022.
A expressão “Vossa Excelência” no trecho “solicitam de Vossa Excelência e órgãos envolvidos a designação de uma linha de ônibus [...]”, no 1o parágrafo, se refere ao
A) escritor Jorge Amado.
B) estudantes do bairro Pituaçu.
C) prefeito da cidade de Salvador.
D) governador do Estado da Bahia.
E) reitor da Universidade do Estado da Bahia.
17- S15.H05 Leia o texto a seguir.
A tese do texto é que
A) brincar é mais divertido do que se preocupar com assuntos de adultos.
B) consertar o mundo é difícil, por isso, se torna mais fácil culpar as outras pessoas.
C) os jornais pouco informam, por isso, não é necessário lê-los.
D) Calvin discorda dos posicionamentos de seus representantes.
E) o sistema desmoronou e, por isso, não adianta se preocupar com os problemas do mundo.
18- S16.H03 Leia o texto a seguir.
Sabe o que quer dizer pink tax ou taxa rosa?
Mulheres pagam mais caro por produtos embalados para elas
Apesar de terem renda menor que a dos homens, mulheres pagam mais caro por produtos similares só porque são adaptados ou, simplesmente, embalados para elas.
Taxa rosa, ou em inglês, pink tax. Esse é o nome dado para a prática do mercado, de cobrar mais caro para produtos específicos para mulheres.
Apesar de batizado como taxa, não se trata de um imposto, mas a aplicação de preços mais altos para produtos similares, com pequenas adaptações ou simplesmente embalagens específicas para mulheres.
Nós fizemos o teste. Pesquisamos os preços de produtos para homens e seus equivalentes para mulheres em diferentes setores. Farmácias, artigos esportivos, vestuário, acessórios para bebês e cabeleireiros.
De 10 produtos pesquisados, em três lojas diferentes, todos tiveram preços mais altos para mulheres em pelo menos uma das lojas. De tênis esportivos a lâminas de barbear azuis ou de depilação cor de rosa.
Em nosso levantamento, a diferença de preço foi, em média, 35% a mais nos produtos destinados a mulheres.
O professor da ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, e especialista em comportamento, Fábio Mariano, explica que a distorção vem da percepção do papel da mulher em relação ao consumo.
Em 2017, Fabio Mariano coordenou um estudo que confirmou a aplicação da taxa rosa no mercado brasileiro.
E ele chama atenção para um problema que aumenta ainda mais a distorção, a diferença de renda entre homens e mulheres.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, as mulheres ganham, em média, 30% a menos que os homens.
Em nota, o IDEC, o Instituto de Defesa do Consumidor, disse que apesar dos fornecedores ou fabricantes terem liberdade de determinar o preço dos produtos, é possível questionar esse tipo de prática de diferenciação de preços por gênero. A recomendação é reunir recibos e notas fiscais para comprovar a distorção e poder formalizar a reclamação nos órgãos de defesa do consumidor.
Disponível em: https://midianinja.org/news/taxa-rosa-ate-hoje-mulheres-ainda-pagam-mais-caro-que-homens-em-produtos-similares/. Acesso em: 23 de mai. de 2022. (Adaptado)
O trecho que indica um argumento de autoridade é:
A) “Apesar de terem renda menor que a dos homens, mulheres pagam mais caro por produtos similares só porque são adaptados ou, simplesmente, embalados para elas” (1o parágrafo).
B) “Taxa rosa, ou em inglês, pink tax. Esse é o nome dado para a prática do mercado, de cobrar mais caro para produtos específicos para mulheres” (2o Parágrafo).
C) “Apesar de batizado como taxa, não se trata de um imposto, mas a aplicação de preços mais altos para produtos similares, com pequenas adaptações ou simplesmente embalagens específicas para mulheres” (3o parágrafo).
D) “O professor da ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, e especialista em comportamento, Fábio Mariano, explica que a distorção vem da percepção do papel da mulher em relação ao consumo” (7o parágrafo).
E) “Nós fizemos o teste. Pesquisamos os preços de produtos para homens e seus equivalentes para mulheres em diferentes setores. Farmácias, artigos esportivos, vestuário, acessórios para bebês e cabeleireiros” (4o Parágrafo).
19- S17.H05 Leia o texto a seguir.
Vereador sugere a "pessoas feias" que usem máscaras
Uma publicação que gerou repercussão negativa foi o motivo de um vereador pedir desculpas publicamente por ter solicitado aos munícipes feios que continuem de máscara", escreveu no post em tom de brincadeira. A publicação, feita originalmente para um grupo de amigos, vazou e viralizou na internet. "Era um meme desses que a gente recebe todo dia no WhatsApp, sabe? Isso acabou ofendendo alguns", escreveu o parlamentar.
Na imagem criticada por uma parte da população local, o próprio vereador aparecia na foto, ao lado esquerdo. Já do outro lado, uma espécie de card feito pela prefeitura da cidade com um comunicado solicitando que as "pessoas feias continuem usando máscara". O post fazia referência ao decreto lançado nesta semana que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados.
"Às pessoas que se sentiram ofendidas, meu pedido de desculpas. Todos merecem respeito", destacou na publicação feita horas depois da viralização. Ao longo do texto publicado em seu Instagram oficial, o político admitiu ter errado, mas também afirmou que a repercussão do caso foi usada por opositores "serviu como prato cheio à velha política".
O parlamentar ainda ofertou que não irá mudar o seu comportamento. "Continuarei sendo a pessoa do povo que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade". Aliados e vereadores de outros partidos comentaram a publicação como forma de apoio ao vereador. "Errar faz parte, reconhecer te torna grande, irmão", escreveu o outro parlamentar.
A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2022/03/12/vereador-sugere-a-pessoas-feias-que-usem-mascaras.html Acesso em 13 de março de 2022.
Em “A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até a publicação deste texto, não houve retorno” (5o parágrafo), a palavra destacada apresenta ideia de
A) tempo. B) adição. C) oposição. D) conclusão. E) consequência.
20- S18.H05 Leia o texto a seguir.
O Pulso
Arnaldo Antunes
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa...
Peste bubônica
Câncer, pneumonia
Raiva, rubéola
Tuberculose e anemia
Rancor, cisticercose
Caxumba, difteria
Encefalite, faringite
Gripe e leucemia...
E o pulso ainda pulsa
E o pulso ainda pulsa
E o pulso ainda pulsa
E o pulso ainda pulsa
Hepatite, escarlatina
Estupidez, paralisia
Toxoplasmose, sarampo
Esquizofrenia
Úlcera, trombose
Coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes
Asma, cleptomania...
E o corpo ainda é pouco
E o corpo ainda é pouco
Assim...
Reumatismo, raquitismo
Cistite, disritmia
Hérnia, pediculose
Tétano, hipocrisia
Brucelose, febre tifóide
Arteriosclerose, miopia
Catapora, culpa, cárie
Câimbra, lepra, afasia...
O pulso ainda pulsa
E o corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco
Assim...
Disponível em: https://www.letras.mus.br/arnaldo-antunes/1114673/ Acesso em: 13 de mar. de 2022.
Nos versos, as palavras: “ Hepatite, escarlatina/ Estupidez, paralisia/Toxoplasmose, sarampo/ Esquizofrenia/ Úlcera, trombose/ Coqueluche, hipocondria / Sífilis, ciúmes/ Asma, cleptomania...” relacionam-se para representar
A) a felicidade da vida.
B) os tipos de doenças sem cura.
C) os tipos de doenças psicológicas.
D) as doenças que podem afetar o ser humano.
E) as doenças que afetam órgãos humanos.
21- S19.H12 Leia o texto a seguir.
Meias
A gente acha que difícil são as grandes decisões.
Às vezes, são as pequenas escolhas que dilaceram o coração
A GENTE SEMPRE acha que a mudança virá de grandes resoluções: parar de fumar, pedir demissão, declarar-se à Regininha do RH. Às vezes, contudo, são as pequenas atitudes que alteram definitivamente a rota de nossas vidas. Nessa segunda-feira, por exemplo, pela primeira vez em 33 anos, saí para comprar meias. Sou um novo homem.
Talvez o leitor ache que estou exagerando. É que não teve o desprazer de conhecer minha gaveta de meias até 48 horas atrás. Mais parecia "saloon" de velho oeste: poucos pares, estropiados, cada um vindo de um canto -tenazes sobreviventes de diferentes etapas da minha vida.
As três brancas, de algodão, haviam sido ganhas na compra de um tênis de corrida, lá por 98. A marca da loja já quase não se lia, escrita no elástico esgarçado. Pior que as brancas estavam as azuis, da Varig, do tempo em que a ponte aérea era feita pelos Electras, e as aeromoças davam brindes, não broncas.
O pé da meia azul não tinha curva no calcanhar nem na canela: assemelhava-se a um coador de café dos Smurfs. Ou dos Na'vi. O elástico era frouxo, mas o laço afetivo não, de modo que as seguia usando, ano após ano, mesmo diante dos encarecidos apelos de minha mulher.
Em bom estado mesmo só as cinza, com losangos, que peguei para completar o valor na troca de uma jaqueta, presente de natal em, sei lá, 2002. Era a minha "meia de sábado", aquela que vestia para jantares, casamentos e entrevistas de emprego. Além dessas, havia mais três ou quatro, que de tão ordinárias nem merecem meu comentário.
Ah, caro leitor, eu era infeliz e não sabia! Uma vida com poucas meias é uma vida de expectativa e ansiedade. Toda manhã aquele suspense ao abrir a gaveta: quais estariam ali, quais andariam na longa peregrinação que passa pelo cesto, pela máquina, pelo varal?
Cheguei ao fundo do poço na sexta, 31, dez da noite. Minha mulher batia na porta do banheiro, apressando-me para a ceia, enquanto eu, sentado no chão de azulejos, encaixava as meias cinzas na boca do secador de cabelos. Não queria virar o ano com os pés úmidos nem gostaria que todos me vissem, quando tirasse os sapatos para pular sete ondinhas, com as velhas meias da Varig.
Naquele momento de angústia, por trás do ruído aeronáutico do secador, dos meus gritos e dos gritos de minha mulher, pude ouvir uma voz grave, que vinha de toda parte e de parte alguma: "Antonio: tu és homem feito.
Pagas as contas e impostos em dia. És casado, asseado, vacinado: por que vives nesta penúria?"
Se eu soubesse como era fácil, tinha feito antes: nem cem reais, caro leitor, custou minha alforria. Hoje, se quiser, posso ir a três entrevistas de emprego, dois jantares, seis casamentos e jogar futebol, no mesmo dia, sem repetir as meias. Não terei mais que pensar no assunto até 2019, no mínimo.
Quer dizer, mais ou menos: pois enquanto contemplo a gaveta multicolorida -de "saloon" do velho oeste, transformou-se em baile da corte- minha mulher aparece no quarto, segurando as meias da Varig com as pontas dos dedos: "Posso jogar no lixo?"
A gente sempre acha que difícil é tomar as grandes decisões: parar de fumar, pedir demissão, declarar-se à Regininha do RH. Às vezes, contudo, são as pequenas escolhas que mais dilaceram o coração.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0501201103.htm.
Acesso em: 10 Jun. 2020. (Adaptado).
A intenção do autor ao usar a expressão em destaque: “Naquele momento de angústia, por trás do ruído aeronáutico do secador” (8o parágrafo) foi
A) apontar o barulho dos motores de uma aeronave.
B) descrever o barulho estridente que a voz da mulher dele estava fazendo.
C) demonstrar, de maneira exagerada, o que seria um coração dilacerado.
D) representar, metaforicamente, o que seria uma transformação de um novo homem.
E) enfatizar o barulho forte, comparando-o a uma aeronave.
22- S20.H03 Leia o texto abaixo.
Refrigerador do Planeta
Num planeta aquecido, mantenha o refrigerador ligado. A Floresta Amazônica há muito deixou de ser tratada como “o pulmão do mundo” ‒ uma expressão sem base científica, aliás ‒, mas ganhou recentemente, um status ainda mais importante, o de ar-condicionado da Terra. A preservação da mata é fundamental no combate ao aquecimento global, apontam especialistas.
— O oxigênio gerado pela floresta é consumido ali mesmo, é um sistema fechado de respiração e fotossíntese e, por isso, não poderia ser “pulmão do mundo” ‒ explica Paulo Moutinho, coordenador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). — Mas a Amazônia tem um papel de refrigerador, porque mantém a umidade, as temperaturas mais amenas e redistribui chuvas para outras regiões.
[...] a mata é um gigantesco reservatório de carbono da biosfera, o maior dentre todos os ecossistemas terrestres. A sua remoção seria catastrófica.
— Se esse carbono for para a atmosfera, vai agravar muito a mudança do clima. Um aumento de concentração de CO2 na atmosfera altera a função de distribuição de chuva e equilíbrio climático local, faz com que a própria floresta perca a capacidade de resistir a mudanças e pequenos colapsos ‒ explica Moutinho.
Planeta Terra. O Globo. Nov. 2009, p. 20. (P120252B1_SUP)
Nesse texto, o uso do travessão em “- O oxigênio gerado..."(l.6) serve para
A) contrapor um argumento.
B) destacar uma informação.
C) explicar uma teoria.
D) introduzir uma fala.
E) justificar uma opinião.
23- S20.H11 Leia o texto abaixo.
O problema de comunicação da conversa foi ocasionado devido
A) a ausência de vírgula em “não melhorou”.
B) o uso inadequado do ponto de interrogação em “ainda está com dor?”.
C) a ausência de ponto final nas frases.
D) a ausência de vírgula para o vocativo em “você tomou remédio mamis?”.
E) o excesso de representações de risos como “hahaha”.
24- S21.H12 Leia o texto a seguir.
Aparece um eufemismo no texto em
A) “Ladrão e traiçoeiro!”.
B) “Pois vou processá-lo por injúria, calúnia e difamação!”.
C) “Meu advogado está na linha!”.
D) “Mas você pode fazer melhor do que isso”.
E) “Indivíduo suspeito, de moral discutível e pouco confiável!”.
25- S22.H11 Leia a tirinha a seguir.
O cearencês
Quando cheguei ao Ceará, há uns dez anos, tive logo nos primeiros dias uma surpresa. A moça que trabalhava para mim me disse que ia “rebolar no mato”. O quê?, pensei, rebolar no mato? Não fazia muito sentido ela ir requebrar os quadris no meio de um matagal. Foi então que entendi: ela ia jogar no lixo alguma coisa.
Fiquei fascinada com a perspectiva de conhecer novas expressões e palavras. Ia dar vasto material para a minha literatura. Quem sabe um romance todo nesse modo de falar, como Guimarães Rosa fez com a voz do sertanejo mineiro. Passei a anotá-las. Hoje tenho alguns caderninhos só com essas falas escutadas aqui e acolá.
Ontonte, arengar, cabra atarrachado, É o cão! Aprendi o que é botar boneco, bonequeiro, brechar, batoré, beréu, só para mencionar algumas começadas com a letra B. E me encantava com expressões que ouvia, sempre devidamente anotadas. “Jumento sem mãe”, que significa um pobre coitado, um zé-ninguém. Ficar com “os olhos grelados”, ou os olhos fixos. “Fazer gaiatice”, o mesmo que molecagem. “Mangar de alguém”, ou zombar. “Aperrear”, usado no lugar de chatear. “Pé de pau”, que é árvore. “Pastorar”, de muito uso significando guardar, cuidar de algo. “Cabra macho”, um sujeito valente. Em vez de mau cheiro, catinga. Em vez de comida insalubre, comida reimosa. Carão em vez de bronca, ou repreensão. E a expressão que mais me espantou: Bonito pra chover. É que, nas bandas de lá onde fui criada, um dia chuvoso é feio, triste, e é belo o dia límpido, de céu azul sem uma nesga de nuvem.
Na natureza, fauna e flora, também ocorreram muitas novidades para mim. Logo percebi que quando eu dizia aipim, abóbora, ou fruta-do-conde, as meninas não entendiam que eu estava falando de macaxeira, jerimum, e ata.
Lagartixa aqui falavam víbora, ou briba. Catita em vez de camundongo. Guabiru em vez de rato. Cassaco, avoante, punaré. Castanhola em vez de amendoeira. Capote em vez de galinha d’Angola. Em vez de lagarto, calango. E em vez de gato ou cachorro vira-lata, aqui diziam pé-duro, que lá no sul significava um sujeito rude, mal-educado, casca-grossa.
E de vez em quando surgiam as expressões engraçadas, que manifestam o humor cearense, às vezes ingênuo, às vezes irônico: Olha o troco!, que o sujeito grita para quem sai sem pagar. Ou, então: “Bota na minha conta!”, quando alguém quebra alguma coisa ali por perto. Cheguei, fascinada, ao Seu Lunga, que fazia brilhantes brincadeiras com a linguagem.
— Seu Lunga (diz alguém), este é um carrinho de bebê?
— É carrinho de menino novo, mas se quiser eu derreto ele e boto num copo pra mode beber.
Acabei descobrindo que no Ceará existe uma língua local, ou dialeto, o cearensês. Com literatura e tudo.
Cheguei a comprar alguns dos pequenos dicionários que enumeram as expressões desse falar, na maioria divertidas, irreverentes. Nesses dicionários encontramos também palavras belas, como paroara, lebrinar... paroara é o nordestino que vai se aventurar nos seringais do Acre. Lebrina é a chuva fininha. [...] E a belíssima palavra “cunhã”, que eu já conhecia de Rachel de Queiroz, aliás, uma guardiã da expressão cearense.
[...]
Fico pensando, às vezes, por que isso aconteceu tão fortemente por aqui. Talvez tenha começado pelo isolamento histórico — Fortaleza nasceu sem porto, ao contrário de Recife ou Salvador, abertas ao cosmopolitismo, a diferentes linguagens. A capitania do Ceará era cercada por montanhas, o mar sem enseadas mansas para abrigo de naus. Isso deve ter fortalecido o nascimento e a preservação de uma cultura própria, original, sólida, com mudanças mais lentas, que temos em riqueza até os dias de hoje. Também, deve haver um sentimento de honra regional, de querer reconhecimento e respeito. [...] Para todos, um cheiro.
Disponível em: http://www.anamirandaliteratura.com.br/cearenses.html. Acesso em: 13 de mar. de 2022.
O humor do texto encontra-se no fato
A) de Rachel de Queiroz servir de guardiã da expressão cearense ao longo dos anos.
B) da autora ficar fascinada com as palavras e histórias engraçadas do Ceará.
C) da autoria ficar encantada com a beleza da fauna e flora cearense.
D) Guimarães Rosa ter escrito um livro com a voz do sertanejo mineiro.
E) da autora destacar o sentimento de honra regional da fala do cearense.
26- S23.H08 Leia a tirinha a seguir.
A expressão “Ah, é” no texto tem a função predominante de
A) passar uma informação a seu colega.
B) dar continuidade à conversa com seu colega.
C) trazer sofisticação para a fala do personagem.
D) convencer o colega do seu ponto de vista.
E) explicar o que ele acabou de dizer.
GABARITO
1- D
2- C
3- E
4- E
5- A
6- A
7- C
8- E
9- A
10- A
11- A
12- E
13- C
14- B
15- D
16- C
17- B
18- D
19- C
20- D
21- E
22- D
23- A
24- E
25- B
26- B
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