1- (PUC Rio)
[...] Trata-se de uma divisão regional efetuada em termos político-administrativos e não corresponde à zona semiárida, pois apresenta diferentes zonas geográficas com distintos índices de aridez, indo desde áreas com características estritamente de seca, com paisagem típica de semideserto, a áreas com balanço hídrico positivo [...]
Disponível em: <http://www.codevasf.gov.br>.
De acordo com o fragmento e com a figura anterior, marque a única alternativa que apresenta uma justificativa verdadeira para incorporação de áreas com balanço hídrico positivo nessa região de planejamento.
A) A necessidade de destruição de barragens e açudes em áreas onde chova ao longo do ano, para suprir outras onde as precipitações são inferiores a 200 milímetros.
B) A amenização, pelo poder público local, do problema da falta d’água, com a redistribuição, via carros-pipas, desse recurso, que é restrito a poucas pessoas dessa região.
C) A compra de votos pela esfera federal para a eleição dos representantes locais, substituindo-se as práticas assistencialistas regionais dos velhos coronéis.
D) A construção de reservatórios e açudes que substituam as bombas hidráulicas usadas como “moeda de troca” na transferência de recursos públicos para os governos regionais.
E) A captura de recursos públicos provenientes do Governo Federal pelas oligarquias nordestinas, especialmente as sertanejas, que conjugam seu poder à delimitação da área de atuação dos órgãos de combate às secas.
2- (UFMG) Considerando-se a posição geoeconômica e política ocupada pela região Nordeste, hoje, no Brasil, é incorreto afirmar que essa região se caracteriza por
A) significativa mobilidade intrarregional de populações atraídas pelo maior dinamismo econômico das metrópoles Salvador, Recife e Fortaleza.
B) autonomia no controle de suas atividades econômicas, que se traduz em independência em relação à região de economia mais dinâmica do país.
C) importância, no plano político nacional, desproporcional a seu peso econômico quando comparada ao papel exercido pelo Centro-Sul do país.
D) relativo declínio da participação de seu setor agropecuário no contexto nacional, sobretudo no que se refere à produção de algodão e de cana-de-açúcar.
3- (PUC Rio) Do litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte até o médio São Francisco, estende-se uma mancha semiárida, dentro do domínio tropical, abrangendo quase 1 milhão de km2.
Em relação às características do clima e da vegetação desta área, analise as afirmativas a seguir.
I. As médias térmicas anuais elevadas e as ações dos ventos originam índices de evaporação maiores que os de precipitação.
II. As médias pluviométricas inferiores a 600 mm anuais dão origem a áreas secas bem marcadas com indícios de desertificação.
III. A semiaridez é percebida no quadro natural pela vegetação xerófila e pelo escoamento temporário dos rios.
As afirmativas corretas são
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
E) I, II e II
4- (UPE) Leia com atenção o texto transcrito a seguir, referente a uma das sub-regiões do Nordeste brasileiro. Essa sub-região do Nordeste brasileiro é de povoamento antigo. Compreende parte do Maranhão – bacias do Itapicuru e do Parnaíba –, quase todo o Piauí e o noroeste do Ceará, e é coberta por dois tipos de associações vegetais: a Floresta dos Cocais e o Cerrado. Os cocais dominam as várzeas e os vales fluviais, assim como os baixos interflúvios dos cursos inferiores dos principais rios da sub-região, como o Itapicuru, o Parnaíba e o Acaraú. Esses cocais, nas áreas de clima menos úmido, são formados sobretudo por babaçuais, enquanto, nas áreas orientais, à proporção que o clima se torna mais seco, dominam os carnaubais, que se estendem até os vales dos sertões semiáridos do Jaguaribe, do Açu e do Apodi- -Mossoró. Ao lado dessas palmeiras, com menos expressão numérica e econômica, encontram-se ainda a juçara ou açaí, a bacaba, o tucum, o buriti, etc. [...] Essa sub-região destacou-se ainda no passado, ora por sua produção de arroz, ora de açúcar, ora de algodão, atividades agrícolas que, em certos períodos, contribuíram largamente para o povoamento dela e tiveram considerável influência na composição étnica da população.
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica do Nordeste: o espaço e a economia nordestina. São Paulo: Atlas, 1987 (Adaptação).
Pelos aspectos geográficos mencionados no texto, é correto afirmar que o autor está se referindo à seguinte sub-região:
A) Sertões Meridionais
B) Agreste Maranhense
C) Meio Norte
D) Sertões Semiáridos do Seridó
E) Zona da Mata Norte-Ocidental
5- (UEFS-BA) Os conhecimentos sobre o Nordeste brasileiro permitem afirmar:
A) O quadro natural é o traço marcante do complexo nordestino, devido à homogeneidade, em toda sua extensão, dos elementos que constituem a paisagem.
B) As mais baixas densidades demográficas do país são registradas nessa região, em razão da sazonalidade dos movimentos migratórios, principalmente na área de transição entre o litoral e o Sertão.
C) O clima semiárido e a vegetação decídua e xerófila se estendem por uma estreita faixa, que vai desde a porção oriental do Rio Grande do Norte até o extremo sul da Bahia.
D) A agricultura irrigada, voltada para a fruticultura, apresenta expressivo crescimento no Sertão nordestino.
E) O meio norte continua sendo a sub-região mais importante do espaço socioeconômico, dentre outros fatores, devido à localização próxima aos principais centros urbanos e industriais.
6- (URCA-CE) Sabemos que a região Nordeste é bastante complexa e muito variada nas suas características físicas e formas de ocupação humana. Com base nos conhecimentos geográficos e históricos sobre ela, julgue os itens a seguir.
I. Desde o estado do Maranhão até o estado da Bahia, as formações litorâneas são constituídas de material de origem fluvial, marinha ou fluviomarinha, onde encontramos os manguezais.
II. Os “inselbergs”, elevações que se assemelham a serras, aparecem em áreas aplainadas da região sertaneja de clima semiárido. Têm sua origem ligada ao intemperismo químico e à erosão pluvial.
III. O Agreste apresenta a pecuária extensiva de corte como sua principal atividade econômica. Destaca-se também a presença de cidades e metrópoles regionais, como João Pessoa e Campina Grande.
IV. Em certas regiões, aparecem as chapadas nordestinas, que são relevos residuais, isto é, restos de um capeamento sedimentar, de aspecto tabular, como a Chapada do Apodi entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, e a Chapada do Araripe, entre Ceará e Pernambuco.
V. Na zona úmida do Nordeste desenvolveu-se a Mata Atlântica em solos férteis, como o massapé. Daí o nome de Zona da Mata dado a essa região. Ela já foi quase toda destruída por causa da exploração da madeira e da utilização da terra para a monocultura canavieira.
É verdadeiro o que se afirma em:
A) I apenas.
B) I e II apenas.
C) I e III apenas.
D) I, IV e V apenas.
E) II e III apenas.
7- (UFTM-MG) Leia o texto: Apesar de a irrigação ser necessária e urgente, não se deve esquecer que, fora das margens dos dois rios perenes (São Francisco e Parnaíba), só se pode irrigar menos de 1% dos 118 milhões de hectares do Polígono das Secas. É preciso, portanto, ao lado da irrigação, desenvolver uma tecnologia apropriada ao aproveitamento das áreas secas marginais. A utilização de plantas e animais resistentes à seca, nas terras não irrigadas, é uma exigência para o desenvolvimento harmônico da região.
MENDES, B. V. Plantas e animais para o Nordeste.
Com base nos conhecimentos sobre a região Nordeste e o problema da seca e analisando o conteúdo do texto, é possível concluir que
A) a construção de grandes barragens, como as existentes no Rio São Francisco, é necessária para tornar perenes os rios do Polígono das Secas, permitindo sua utilização por meio da irrigação.
B) a seca afeta uma pequena parte do Sertão semiárido, pois a maior parte das terras sertanejas faz parte das bacias dos Rios Parnaíba e São Francisco.
C) grandes projetos, como a transposição do Rio São Francisco, possuem um alcance restrito, pois as redes de canais terão abrangência limitada, em relação à extensão do Polígono das Secas.
D) a pecuária é a atividade mais adequada para as áreas do Sertão semiárido distantes das fontes hídricas, pois utiliza pouca água e não necessita de irrigação.
E) o principal entrave para o desenvolvimento econômico do Sertão nordestino é a falta de água, pois as únicas áreas economicamente viáveis são as margens dos rios perenes.
8- (PUC-Campinas-SP) Um grande poeta brasileiro foi João Cabral de Melo Neto, conhecido por poemas marcantes e muito bem trabalhados. Em Morte e vida Severina, o trecho a seguir refere-se à chegada do protagonista em uma nova fitofisionomia, depois de atravessar a caatinga:
Bem me diziam que a terra
se faz mais branda e macia
quando mais do litoral a viagem se aproxima.
Agora afinal cheguei
nesta terra que diziam.
Como ela é uma terra doce
para os pés e para a vista.
Os rios que correm aqui
têm água vitalícia.
Esta descrição corresponde
A) ao Agreste, região de matas de galeria entre a Caatinga e o Cerrado.
B) ao Sertão, região de cerrado com matas perenes ou semidecíduas.
C) ao Cerradão, uma região de florestas resistentes à seca.
D) à Mata Ripária, uma faixa contínua ao longo do litoral leste do Brasil.
E) à Zona da Mata, originalmente coberta por Mata Atlântica.
9- (FUVEST-SP–2017)
Em 1932, o Estado brasileiro instalou campos de concentração de flagelados no Ceará, desde a região do Cariri até Fortaleza, destinados a isolar os retirantes que saíam do interior. No total, esses campos chegaram a concentrar mais de 73 mil pessoas vivendo sob condições precárias.
Sobre o tema das secas no Nordeste, é correto afirmar que
A) o chamado “Polígono das Secas”, abrangendo a Zona da Mata, desde a Bahia até o Maranhão, foi oficialmente demarcado nos anos 1930, no contexto da grande seca.
B) grandes levas de retirantes flagelados do Ceará saíam do Sertão e se direcionavam ao Agreste nordestino, em busca de trabalho nos canaviais, ou às capitais do Sudeste, à procura de emprego no comércio.
C) o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco, implantado na atualidade como medida de combate à seca, resultará em desassoreamento desse canal fluvial.
D) a ocorrência de campos para flagelados explica-se pela ausência de políticas de combate às secas, implantadas apenas em 1960 pela Sudene – Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste.
E) a explicação do fenômeno de migração para as cidades como decorrente da pobreza no Sertão e exclusivamente relacionada à seca é insuficiente, pois omite a lógica da concentração fundiária e suas consequências.
10- (UECE–2016) Atente ao seguinte excerto: O sertão chovido é a terra de encantadoras pastorais. O sertão seco é o cenário de grandes martírios coletivos. Terras férteis, pastagens abundantes, águas risonhas e salubres, tudo isso desaparece como que por encanto, com a falta completa das chuvas ou com a sua paradoxal inconstância e extemporaneidade. Não chove quando devia, chove quando prejudica.
BARROSO, Gustavo. O martírio do Nordeste. À margem da história do Ceará. 3. ed. Fortaleza: ABC Editora, 2004. p. 14.
O texto afirma que “o sertão é cenário dos grandes martírios coletivos”. Passadas algumas décadas desde a publicação da crônica do autor cearense, pode-se afirmar corretamente que dentre os graves problemas sociais da região Nordeste ainda permanece
A) a irregularidade temporal e espacial das chuvas que definem os períodos de inverno na região.
B) a grande concentração de renda e fundiária, além de baixos índices nos indicadores socioeconômicos nacionais.
C) os baixíssimos índices de alfabetização que contrastam com o mais significativo processo de industrialização brasileiro.
D) o predomínio da agricultura de subsistência e a oferta de vagas em todos os setores da economia que é maior do que o número de trabalhadores nas cidades da região.
11- (UECE–2016) Leia atentamente o seguinte excerto: Isso ocorreu desde a primeira seca enfrentada pela Sudene, em 1970. Mas foi na grande seca de 1978-82 que estes mecanismos de ‘captura’ foram efetivamente implementados. Em vão, uma rede de benefícios foi montada em todos os estados do Nordeste, procurando neutralizar ou evitar a irrupção de ações da multidão e a consequente criação de novas ‘áreas críticas’.
NEVES, Frederico de Castro. A seca na história do Ceará. Uma nova história do Ceará. Fortaleza, 2000. p. 99.
O fenômeno climático da seca e seus efeitos ambientais e sociais já são bem conhecidos no semiárido brasileiro. No que diz respeito à atuação da Sudene – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – em relação ao processo de escassez hídrica, é correto afirmar que
A) foi decisiva a ponto de modificar a realidade socioeconômica da agricultura de subsistência no semiárido brasileiro.
B) contribuiu para a criação de novas e modernas práticas rurais que reduziram drasticamente os efeitos da seca no Ceará.
C) mesmo sob efeito das secas sucessivas no Nordeste, implementou-se uma política eficaz de distribuição de renda.
D) não alterou significativamente as condições sociais da economia tradicional de subsistência, que ainda é instável, frágil e dependente do regime hídrico.
12- (UFAL) Considere o trecho do poema “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto.
[...] Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza
[...].
A leitura do texto e seus conhecimentos sobre a realidade nordestina permitem afirmar que o autor retratou
A) o corumba na Zona da Mata, onde o trabalho temporário se reduz cada vez mais em função da mecanização do corte da cana.
B) as dificuldades do médio e pequeno produtor da Zona da Mata, cada vez produzindo menos em função da perda de fertilidade do solo.
C) o pequeno agricultor sertanejo, que sofre com a irregularidade do clima e, sobretudo, com a falta de terras para o plantio de subsistência.
D) o pobre agricultor do Meio-Norte que sofre com o avanço do processo de desertificação provocado pelas sucessivas queimadas.
E) o problema dos agricultores do Agreste que têm perdido grandes espaços agrícolas, em função da laterização dos solos agrícolas.
13- (Unicamp-SP) No século XXI, a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no PIB brasileiro vem aumentando paulatinamente, o que indica que a região passa por um ciclo de crescimento econômico. Os principais fatores responsáveis por esse fenômeno são:
A) Investimentos de grandes empresas em empreendimentos voltados para a promoção de economias solidárias e para o desenvolvimento de atividades de pequenos produtores agroextrativistas.
B) Investimentos públicos em infraestrutura, concessões estatais de créditos e incentivos fiscais a empresas, e o aumento do consumo da população mais pobre, que passa a ter acesso ao crédito.
C) Investimentos de bancos privados em grandes obras de infraestrutura direcionadas para a transposição do Rio São Francisco e para a melhoria dos sistemas de transporte rodoviário e ferroviário da região.
D) Investimentos de bancos estrangeiros em empreendimentos voltados para a aquisição de grandes extensões de terras e para a instalação de rede hoteleira nas áreas litorâneas da região.
14- (Enem–2015) Sabe-se o que era a mata do Nordeste, antes da monocultura da cana: um arvoredo tanto e tamanho e tão basto e de tantas prumagens que não podia homem dar conta. O canavial desvirginou todo esse osso do modo mais cru: pela queimada. A fogo é que foram se abrindo no mato virgem os claros por onde se estendeu o canavial civilizador, mas ao mesmo tempo devastador.
FREYRE, G. Nordeste. São Paulo: Global, 2004 (Adaptação).
Analisando os desdobramentos da atividade canavieira sobre o meio físico, o autor salienta um paradoxo, caracterizado pelo(a)
A) demanda de trabalho, que favorecia a escravidão.
B) modelo civilizatório, que acarretou danos ambientais.
C) rudimento das técnicas produtivas, que eram ineficientes.
D) natureza da atividade econômica, que concentrou riqueza.
E) predomínio da monocultura, que era voltada para exportação.
15- (Enem)
Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
GONZAGA, L.; CORDOVIL, H. A vida de viajante. 1953. Disponível em: <www.recife.pe.gov.br>. Acesso em: 20 fev. 2012. [Fragmento]
A letra dessa canção reflete elementos identitários que representam a
A) valorização das características naturais do Sertão nordestino.
B) denúncia da precariedade social provocada pela seca.
C) experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante.
D) profunda desigualdade social entre as regiões brasileiras.
E) discriminação dos nordestinos nos grandes centros urbanos.
16- (Enem) A tabela a seguir apresenta dados coletados pelo Ministério da Saúde a respeito da redução da taxa de mortalidade infantil em cada região brasileira e no Brasil.
Considerando os índices de mortalidade infantil apresentados e os respectivos percentuais de variação de 2002 a 2004, é correto afirmar que
A) uma das medidas a serem tomadas, visando à melhoria deste indicador, consiste na redução da taxa de natalidade.
B) o Brasil atingiu sua meta de reduzir ao máximo a mortalidade infantil no país, equiparando-se aos países mais desenvolvidos.
C) o Nordeste ainda é a região onde se registra a maior taxa de mortalidade infantil, dadas as condições de vida de sua população.
D) a região Sul foi a que registrou menor crescimento econômico no país, já que apresentou uma redução significativa da mortalidade infantil.
E) a região Norte apresentou a variação da redução da mortalidade infantil mais baixa, tendo em vista que a vastidão de sua extensão e o difícil acesso a comunidades isoladas impedem a formulação de políticas de saúde eficazes.
17- (Enem)
Sobradinho
O homem chega, já desfaz a natureza Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar.
SÁ E GUARABYRA. Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (Adaptação).
O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do Rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção foi
A) a migração forçada da população ribeirinha.
B) o rebaixamento do nível do lençol freático local.
C) a preservação da memória histórica da região.
D) a ampliação das áreas de clima árido.
E) a redução das áreas de agricultura irrigada.
18- (Enem) Os fluxos migratórios humanos, representados nos mapas a seguir, mais do que um deslocamento espacial, podem significar uma mudança de condição social.
Analisando-se os mapas, pode-se afirmar que essa mudança ocorreu com
A) trabalhadores rurais nordestinos, que migraram para São Paulo nas décadas de 50 e de 60, transformando-se em operários do setor industrial.
B) agricultores sulistas, que migraram para o Centro-Oeste na década de 60, transformando-se em empresários da mineração.
C) trabalhadores rurais nordestinos, que migraram para a Amazônia na década de 60, transformando-se em grandes proprietários de terras.
D) moradores das periferias das grandes cidades, que migraram para o interior do país na década de 70 atraídos pelas oportunidades de emprego nas reservas extrativistas.
E) pequenos proprietários rurais nordestinos que, na década de 70, migraram para São Paulo para trabalhar como boias-frias na colheita de café.
19- A região Nordeste corresponde à que possui o maior número de estados da Federação e que pode ser organizada em quatro grandes áreas, que guardam algumas especificidades. Sobre essa organização espacial foram feitas algumas considerações; dentre elas, aquela considerada adequada corresponde a
A) A maior concentração econômica ocorre na região 3, denominada Zona da Mata, área onde se desenvolveram, no passado colonial, o extrativismo do pau-brasil e a cultura da cana e que abriga, hoje, extensas áreas produtoras de grãos, destinados ao mercado externo.
B) A área 2, denominada Agreste, caracterizado, no início da colonização, como região de pequena propriedade e de agricultura de subsistência, concentra, hoje, os maiores e mais dinâmicos complexos agroindustriais da região.
C) A Zona da Mata, região 4, antes lugar de plantation colonial, escravista, concentra, hoje, a produção industrial regional, distribuída espacialmente na forma de manchas, no entorno de algumas capitais.
D) O Sertão, região 1, devido às suas características físico-naturais, e apesar de sucessivas políticas públicas de combate às secas e incentivo ao desenvolvimento agrícola, mantém sua economia restrita a atividades tradicionais.
E) A área 2, conhecida como Mata de Cocais, é marcada pela presença de palmeiras, como o babaçu e a carnaúba, espécies endêmicas da região, ou seja, nativas, além de relevo diversificado e economia centrada no extrativismo vegetal.
1- E
2- B
3- E
4- C
5- D
6- D
7- C
8- E
9- E
10- B
11- D
12- C
13- B
14- B
15- C
16- C
17- A
18- A
19-C
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