quinta-feira, 21 de abril de 2022

SIMULADO SOBRE GLOBALIZAÇÃO

 Fixando Conhecimento

Tema: Globalização

Prof: Diego Aragão

 


1- Dentre as desvantagens do capitalismo informacional destacam-se:

A) A evolução nos meio de transporte que encurtou o deslocamento pelo globo.

B) As transações financeiras virtuais que tomou conta do comércio mundial.

C) A inacessibilidade de alguns meios tecnológicos a uma parcela a população que concretiza a exclusão social.

D) O poder de propagação das informações por meio dos veículos de comunicação.

E) As invenções tecnológicas que facilitaram algumas atividades no cotidiano.

 

2- Leia o texto.


 

As multinacionais impõem suas características por todo mundo, principalmente através de suas mercadorias. Assinale a alternativa que caracteriza apenas multinacionais brasileiras.

a) Nike, LG, Bob´s e Mcdonalds.

b) Samsung, Motorola, Fiat e Nokia.

c) Sony, Volkswagen, Ford e Adidas.

d) Coca-Cola, Panasonic, Avon e Toyota.

e) Odebrecht, Petrobras, Marcopolo e Embraer.

 

3- Leia o texto.

 

(…) Estou ligado a cabo a tudo que acaba de acontecer

Propaganda é a arma do negócio

No nosso peito bate um alvo muito fácil

Mira à laser. Miragem de consumo

Latas e litros de paz teleguiada

Estou ligado a cabo a tudo que eles têm pra oferecer

O céu é só uma promessa

Eu tenho pressa, vamos nessa direção

Atrás de um sol que nos aqueça

Minha cabeça não aguenta mais. Tu me encontrastes de mãos vazias

E eu te encontrei na contramão

Na hora exata, na encruzilhada, na highway da superinformação

Estamos tão ligados, já não temos o que temer.

 

GESSINGER, H; CASARIN, P. “A Promessa”. Simples de Coração, Engenheiros do Hawaii. Rio de Janeiro: BMG, 1995.

 

Sobre os versos apresentados na música acima e o contexto da sociedade no Capitalismo Informacional, assinale a alternativa correta:



a) A “highway da superinformação” destacada na letra da música é uma referência implícita ao sistema fordista de superprodução industrial do capitalismo informacional.

b) A frase “propaganda é a arma do negócio” pode ser entendida como o aumento da publicidade diante da melhoria da comunicação na era informacional.

c) “Estamos tão ligados, já não temos o que temer” pode-se relacionar com a feição atual da era informacional, que garante uma maior segurança às pessoas.

d) A frase “estou ligado a cabo a tudo que eles têm pra oferecer” representa a maior receptividade espontânea do público consumidor diante das inovações tecnológicas atuais.

e) O trecho “latas e litros de paz teleguiada” referenda o fato de os avanços técnicos permitirem uma maior estabilidade internacional e a promoção da paz entre os povos.



4- Analise a imagem e responsa corretamente.

 


a)    A globalização possibilitou a difusão mundial da tecnologia de forma igualitária.

b)  A evolução tecnológica aumentou a eficiência dos meios de transportes direcionados apenas ao comércio global.

c)     Atualmente, o transporte aéreo é o principal veículo para o transporte de mercadorias global.

d)    A evolução tecnológica nos meios de transporte favoreceu a integração global de forma mais eficiente e dinâmica tornando as viagens mais rápidas.

e)    Nota-se que houve um encolhimento global possibilitado pela involução tecnológica nos meios de transporte.

 

 

5- (UFAM) “Como dispositivo de múltiplos usos, o telefone celular tem servido cada vez mais de suporte para convergência de mídia, potencialidade que o tem tornado alvo de investimentos por parte da indústria. Há previsões de que, em 2020, os dispositivos móveis serão o maior meio de acesso à internet.”

(RODRIGUES, Carla. Revista Galáxia, São Paulo, n. 20, 2010).

 

O contexto da citação acima se refere a uma das principais características do:


a) Capitalismo industrial.

b) Capitalismo financeiro.

c) Capitalismo informacional.

d) Capitalismo comercial.

e) Capitalismo da exploração.

 

 

EU, ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comparo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam
e cada gesto, cada olhar
cada vinco da roupa
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

 

Carlos Drummond de Andrade

 

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