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Antes desafiada pela pobreza dos meios de pesquisa, hoje a Ciência enfrenta o negacionismo científico. Em consonância ao exposto, é fato que a campanha de antivacinas é um exemplo claro desse negacionismo. Infelizmente, o surgimento da problemática está associada à ineficiência em promover uma educação argumentativa e questionadora.
Em primazia, é imprescindível apontar a tecnologia como uma ferramenta expositiva de informações que nem sempre serão verídicas. A própria manipulação da verdade por meios de comunicação em massa está associada à finalidade de imposição de caráter ideológico. Dessa forma, torna-se hercúlea a tarefa de filtrar e analisar a veracidade de algumas informações que são oferecidas pela tecnologia.
Outrossim, em paralelo ao que foi referido está o pensamento do notável filósofo Rene Descartes, que em seu método racional afirma a necessidade de estudar os fatos apresentados, para somente assim chegar a concluir se é cabível ou não a adoção daquilo que lhe foi afirmado. Nesse sentido, a educação deve prover insumos para reiterar uma educação argumentativa e que leve a indivíduo a uma visão plena do discernimento e da racionalidade dos fatos.
Infere-se, assim, que a Escola possui papel fundamental na formação de indivíduos mais ou menos capazes de determinar a veracidade de uma informação. É ímpar e essencial a intervenção do Ministério da Educação e Cultura, baseado em investimentos governamentais, para criar publicações em redes sociais a fim de estimular no interlocutor a cultura de buscar por fontes seguras e/ou informações pertinentes. Por conseguinte, será possível a extinção do negacionismo científico como uma problemática do século XXI.
Por Victor Hugo Barbosa Batista
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