A ideologia Eurocêntrica trouxe consigo o desprezo e a insignificância para com povos de religiões e etnias distintas. No entanto, ainda nos dias de hoje, essa atitude ainda é cultuada, gerando, assim, a Xenofobia como uma problemática. Em consonância ao exposto, o combate à essa atitude se torna urgente para a Sociedade no século XXI.
Em primeiro lugar, é fato que não ocorre a adequada participação do poder jurídico em relação a punição de crimes dessa espécie. Dessa forma, a falta de um agente garantidor de justiça é descrito por Emile Durkheim como a anomia social, onde um fato social passa despercebido, logo, impune. Essa questão torna-se ainda mais delicada, pois a ineficiência em punir por crimes de xenofobia promove a sensação de liberdade de praticar o crime novamente.
Ademais, as consequências desse crime não estão restritas aos prejuízos pessoais, mas abrangem, ainda, a criação de um retrato depreciativo de um determinado grupo social. Exemplo disso é a associação de grupos islâmicos ao terrorismo, ou ainda, imaginar povos africanos como menos capazes. Dessa forma, a permanência da problemática torna-se inviável.
Portanto, urge a atuação do Estado como agente combatente ao imbróglio. É mister a criação de campanhas publicitárias a partir de investimentos governamentais para que haja a conscientização da população brasileira sobre a importância de se respeitar as inquietudes alheias e as consequências de se tecer comentários pejorativos sobre essas diferenças. Logo, a partir da adoção dessas ações, será possível atenuar a existência da Xenofobia como problemática.
Por Victor Hugo Barbosa Batista
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