2- (FUVEST 2019) O gráfico mostra as temperaturas médias
mensais históricas de cinco cidades, todas localizadas em altitudes próximas do nível do mar: Alexandria (Egito), Barcelona (Espanha), Buenos Aires (Argentina), Santos (SP, Brasil),
São Luís (MA, Brasil).
No gráfico, essas cidades estão representadas, respectivamente, pelos símbolos: GABARITO É (B)
3- (FUVEST- 2018) Nas últimas décadas, descobriu-se que os volumosos e inadequados descartes de resíduos plásticos e de outros materiais sintéticos, mesmo quando realizados nos continentes, podem resultar em consideráveis depósitos em áreas distantes nos oceanos e mares, seja em seu fundo, na coluna d’água, ou na sua superfície. Como consequência, ocorrem mudanças físicas, químicas e ecológicas nesses oceanos e mares, em que alguns desses depósitos já atingem a escala planetária, como é o caso dos materiais plásticos flutuantes representados na figura.
Fonte: www.revistapesquisafapesp.br, maio de 2016.
Os depósitos flutuantes representados na figura apresentam-se
(A) com padrões concentrados na parte interna dos giros oceânicos do Pacífico norte e sul, locais de menor atividade das grandes correntes marinhas.
(B) com maior acumulação no litoral de ambos os hemisférios, devido à atuação de importantes correntes marinhas nessas áreas.
(C) mais volumosos no hemisfério norte, em função das menores temperaturas de suas águas, o que faz aumentar a velocidade de correntes, como a do Peru e a do Japão.
(D) com concentrações idênticas em ambos os hemisférios, devido à forte atuação de importantes correntes marinhas que transitam do hemisfério norte ao sul.
(E) mais concentrados e abundantes no hemisfério norte, devido à grande mobilidade de importantes correntes marinhas, como a de Humboldt e a de Madagascar.
4- (Fuvest 2018)
O Brasil possui um território extenso, com 92% pertencentes à zona intertropical. As massas de ar que atuam em território brasileiro possuem influências oceânicas e continentais. Sobre as características dessas massas de ar, é correto afirmar:
(A) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente e úmido, responsável pela grande umidade na Amazônia.
(B) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a
partir do sul em direção ao norte do território brasileiro e tem como característica a presença de ar frio, podendo atingir a
região
Centro-Oeste no inverno.
(C) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como característica a presença de ar quente e úmido, ocasionando alagamentos no Centro_Oeste no inverno.
(D) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e seco, que atua no nordeste do litoral brasileiro.
(E) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e seco, que atua no sul do litoral brasileiro.
5- (FUVEST 2016) O vento é o movimento do ar em relação à superfície terrestre. Ele se deve à existência de gradientes de pressão atmosférica, e sua distribuição é representada pelas isóbaras (linhas com o mesmo valor de pressão atmosférica). O vento também sofre influências do movimento de rotação da Terra, podendo-se destacar, entre outras, a força de desvio conhecida por efeito Coriolis. Esse efeito atua sobre os ventos deslocando sua trajetória ao longo das isóbaras, conforme os hemisférios do planeta.
A. Tubelis & F. J. L. Nascimento, Meteorologia Descritiva: Fundamentos e Aplicações Brasileiras. São Paulo: Nobel, 1983. Adaptado.
Com base no texto e em seus conhecimentos, em relação aos centros de alta pressão (A), pode-se representar corretamente a circulação dos ventos nos Hemisférios Sul (HS) e Norte (HN), conforme o esquema indicado em: Gabarito (B)
6- Leia o texto.
Neve no Brasil é um evento raro. O país não é
conhecido exatamente por ser o país com destinos turísticos para aproveitar
esse fenômeno climático. Tanto que a primeira experiência dos brasileiros na
neve costuma ser na Argentina (leia mais sobre Bariloche) ou no Chile (leia mais sobre o Valle Nevado). Mas existe neve no Brasil e,
com algum planejamento e sorte, é possível aproveitar
neve no Brasil.
A pequena cidade de São Joaquim, de 24 mil habitantes, na serra
catarinense, é sinônimo de neve no Brasil.
Quando a temperatura cai, os jornais e canais de televisão invariavelmente
mostram imagens do município, com turistas brincando na neve e pais ensinando
as crianças a fazerem bonecos (a falta de aptidão dos brasileiros é nítida,
pois chegam a surgir memes com algumas esculturas um tanto engraçadas). Ano
sim, ano sim, a cidade é a primeira a ter neve (ou pelo
menos algo parecido) no Brasil.
São Joaquim é conhecida
como uma das cidades mais frias do país, mas não é só por isso que é o lugar que mais neva no Brasil.
A serra catarinense, apesar de estar localizada mais ao norte do que a vizinha
serra gaúcha, tem uma altitude média maior (São Joaquim, por exemplo, está a
1.354 metros de altura), por isso o índice de neve por
lá é bem maior.
A alta temporada é no inverno,
de junho a setembro, mas a neve pode cair no outono e também no início da
primavera. Os turistas que querem neve no Brasil têm que estar dispostos a
bastante coisa. Uma delas é ser acordado no meio da madrugada. Isso mesmo, os
hotéis de São Joaquim acordam seus clientes se começar a nevar nesse horário,
para que eles possam sair e apreciar a tão
sonhada neve no Brasil.
O viajante pode pedir para não
ser acordado no meio da noite, mas recomendamos que não faça isso: a neve pode
cair só no meio da madrugada e não dar as caras durante todo o resto da sua
estadia. Assim você vai embora sem ver a dita cuja. No entanto, é bom ter em
mente que você pode ir para São Joaquim nesse
época do ano, passar dez dias lá e não ver absolutamente nada de neve no Brasil. Por isso
falamos, lá em cima, em sorte.
A infraestrutura de São Joaquim é suficiente
para garantir boa diversão durante o período que estiver aproveitando neve no Brasil. São dezenas de
bons hotéis à disposição. Na alta temporada, caso a rede hoteleira esteja
lotada, casas de família também recebem turistas. Não se esqueça de caprichar
na hora de arrumar as malas para São
Joaquim. Mesmo que você more em lugares acostumados com o frio,
como São Paulo, o frio de neve é diferente. Os termômetros em São Joaquim, em
casos extremos, chegam a atingir -10ºC. Para aquecer, um dos melhores lugares
em São Joaquim é o Café Serrano, que oferece um delicioso café colonial a preço
acessível, além de pães, doces, queijos.
A praça João Ribeiro e a
igreja Matriz são dois cartões-postais na cidade que merecem ser visitados
(quando está nevando os dois pontos parecem um ateliê de artistas de boneco de
neve). Mas é a Cascata do Pirata, uma queda livre de 15 metros de altura, que
impressiona bastante os viajantes. A cidade também é uma grande produtora de
maçã, e a Festa da Maça agita
a cidade. São Joaquim está localizada a 228 km de Florianópolis, em uma
viagem de cerca de três horas em estradas bem sinalizadas. Porém, a partir do
trecho de serra é preciso redobrar a atenção.
Perto de São Joaquim dois
passeios são interessantes para serem feitos. Um deles é conhecer a
vizinha Urubici, ainda menor que São Joaquim (10 mil habitantes). É outra cidade que tem neve no Brasil.
Embora seja menos famosa, também guarda um charme especial. Mas é a Serra do
Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra, o passeio mais incrível a
ser feito fora de São Joaquim e suas neves. Trata-se da estrada mais
espetacular do Brasil, com uma paisagem de tirar o fôlego. E o melhor: a neve
também deixa seu rastro por lá eventualmente. Urupema, também ali próximo, é outra cidade com neve no Brasil.
(...)
FONTE:
https://www.dubbi.com.br/blog/quer-ver-neve-no-brasil-sao-joaquim-sc-e-o-destino-perfeito#:~:text=S%C3%A3o%20Joaquim%20%C3%A9%20conhecida%20como,que%20mais%20neva%20no%20Brasil.&text=A%20alta%20temporada%20%C3%A9%20no,tamb%C3%A9m%20no%20in%C3%ADcio%20da%20primavera.
7- (FGG – CH) O texto
exemplifica lugares no Brasil que podem nevar, mesmo não sendo regiões e clima
polar. Isso ocorre em virtude da influência da massa Polar que atua na região
Sul do Brasil em uma determinada época do ano. As cidades citadas no texto
localizam-se em uma região de clima subtropical, caracterizado
(A) por ocorrer na maior parte das
regiões localizadas entre os trópicos de Capricórnio e de Câncer. Apresenta
elevadas temperaturas, com médias anuais
em torno de 20ºC, e duas estações bem definidas: um quente e úmida (verão) e
outra mais fria e seca (inverno). A quantidade de umidade varia conforme a
sua localização.
(B) por estar presente em áreas de transição entre o clima tropical e o clima
temperado. Apresenta temperaturas mais amenas e grande amplitude térmica anual,
com temperaturas negativas no inverno e acima dos 30°C no verão. As estações do
ano, apesar de não serem tão bem definidas como as do clima temperado, já
começam a se delinear. As chuvas são bem distribuídas durante o ano e
apresentam maior ocorrência durante o verão.
(C) por ocorrer nas zonas polares
ou em latitudes muito elevadas, próximas aos polos norte e sul. Apresenta
temperaturas baixas durante o ano todo, com médias anuais próximas a -30°C, uma
grande variação na duração do dia e da noite e baixa umidade, com um índice
pluviométrico de menos de 200 milímetros anuais.
(D) por estar presente tanto em
regiões temperadas quanto em regiões tropicais (norte da África, Oriente Médio,
oeste dos Estados Unidos, norte do México, litoral do Chile e do Peru,
Austrália e noroeste da Índia), geralmente em regiões de depressões. Apresenta
uma grande amplitude térmica durante o dia (com temperaturas próximas aos 50°C
durante o dia e temperaturas negativas durante a noite), baixa umidade, chuvas
escassas e irregulares e índices pluviométricos inferiores a 250 mm por ano.
(E) apresenta altas temperaturas (entre 25 °C e acima de
28°C), resultando na baixa umidade do ar, além de longos períodos de estiagem,
com chuvas escassas e mal distribuídas.
8- (UFRN)
– No
dia 19 de junho de 2010, a cidade do Rio de Janeiro amanheceu sob a influência
de um forte nevoeiro, que dificultava a visibilidade, interferindo no ritmo das
atividades urbanas. O ar quente permaneceu acima da camada de ar frio, que
ficou retida nas proximidades da superfície, favorecendo a concentração de
poluentes. O que foi vivenciado nesta cidade é um fenômeno climático que pode
ocorrer em qualquer época do ano, sendo mais comum no inverno. Nessa época, as
chuvas são mais raras, dificultando, ainda mais, a dispersão dos poluentes, o
que causa um problema ambiental.
a) efeito
estufa.
b) ilhas de calor.
c)
inversão térmica.
d) chuva
ácida.
9- (UFPA) – Os gráficos apresentados foram elaborados pelo
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e representam as diferentes
situações climáticas em duas capitais brasileiras, Belém (PA) e Teresina (PI).
O fenômeno
climático descrito no texto é conhecido como:
Média de temperatura e pluviosidade de
Teresina, entre 1961 e 1990
Considerando
o conhecimento acerca desse assunto e interpretando as informações
apresentadas, indique qual das alternativas corresponde à análise correta sobre
os gráficos.
a) As
cidades de Belém e Teresina encontram-se em mesma Longitude, portanto não
apresentam diferenças significativas nos valores de temperatura durante o ano.
b)
Mesmo localizadas na zona intertropical, as duas cidades analisadas apresentam
comportamento diferenciado quanto ao regime das chuvas, uma vez que a estação
climática do inverno de Teresina é mais seca que a de Belém.
c) A
altitude é um fator determinante nos valores de precipitação; isso explica a
redução da quantidade de chuvas entre os meses de junho a outubro nas duas
cidades analisadas, localizadas na região costeira do país.
d)
Constata-se no gráfico que a amplitude térmica anual para Belém e Teresina é
grande em virtude da proximidade ao Equador.
10 – (UNIOESTE – adaptada)
– Sobre
o clima mundial, os fatores e os processos que o condicionam, considere as
afirmativas a seguir:
I. A
latitude influencia na distribuição espacial das temperaturas. Dessa forma,
quanto maior for latitude, menores serão as temperaturas.
II. A
pressão atmosférica varia em função da altitude e da temperatura. Assim, quanto
maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica e quanto mais alta a
temperatura, menor será a pressão.
III. O planeta Terra é aquecido uniformemente,
tanto ao longo da sua superfície quanto ao longo do tempo (anos), e isto
condiciona a circulação atmosférica com a produção de centros de alta e de
baixa pressão, que se alteram continuadamente.
IV.
Dependendo das condições locais, a precipitação pode ocorrer na forma de chuva,
granizo ou neve e está relacionada, principalmente, à umidade atmosférica.
V. A
diferença entre as temperaturas máxima e mínima é maior no interior dos
continentes e a continentalidade exerce grande influência sobre essa amplitude
térmica.
Sobre as
considerações acima, podemos dizer que:
a) Estão
incorretas as afirmativas I, III e V.
b) Estão
incorretas as afirmativas I e IV.
c) Estão
incorretas as alternativas I, IV e V.
d)
Apenas a afirmativa III está incorreta.
e) Todas as
afirmativas estão incorretas.
11 – (PUC-MG – adaptada) – Os invernos e os
verões, no hemisfério norte, costumam ser, em média, mais intensos do que no
sul. Sobre esse fenômeno, NÃO se pode afirmar que:
a) as
amplitudes térmicas são maiores no Hemisfério Norte, porque a concentração de
terras nesse hemisfério as acentua.
b) as
amplitudes térmicas são mais baixas no Hemisfério Sul em função da
predominância de oceanos, condicionando maior retenção de energia pela água.
c) as amplitudes térmicas são iguais
sobre oceanos e continentes.
d) as
amplitudes térmicas não são derivadas diretamente da exposição à insolação.
12 –
(SANTA CASA) – Para apoiar a regra de que “a temperatura diminui com
o aumento da latitude”, deveríamos tomar como exemplo os dados referentes às
cidades de:
a) Manaus,
Cuiabá e Porto Alegre.
b) Recife,
Cuiabá e Rio de Janeiro.
c) Recife,
Rio de Janeiro e Porto Alegre.
d) Manaus,
Recife e Cuiabá.
e)
Manaus, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
13 – (PUC) – As porções
orientais do território brasileiro, em termos de clima, sofrem maior
intervenção da massa de ar:
a)
Equatorial Continental (Ec)
b)
Equatorial Atlântica (Ea)
c) Tropical
Continental (Tc)
d)
Tropical Atlântica (Ta)
e) Polar
Atlântica (Pa)
14 – (MACK) – Dominam no
inverno austral as massas de ar procedentes de áreas anticicloniais localizadas
no Atlântico Sul e na Argentina, as quais invadem o Planalto Brasileiro e
implicam na formação:
a) das
brisas
b) dos ventos contra-alísios do Nordeste
c) do terral
d)
dos ventos alísios do Sudeste
e) dos
ventos do Noroeste
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