1- Leia as letras das canções.
Só Love
Claudinho e Buchecha
Quero,
de novo com você
Me atracar com gosto
Corpo, alma e coração
Venero, demais o meu prazer
Controlo o calendário
Sem utilizar as mãos...
Me atracar com gosto
Corpo, alma e coração
Venero, demais o meu prazer
Controlo o calendário
Sem utilizar as mãos...
Amor
vou esperar
Prá ter o seu prazer
Seu corpo
É mais quente que o sol
Prá ter o seu prazer
Seu corpo
É mais quente que o sol
Eu
vivo a sonhar
Pensando em você
Delírios de jogar futebol
Pensando em você
Delírios de jogar futebol
Só
love, só love...
Rap
da Felicidade
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente
Na favela em que nasci e poder me orgulhar
E ter a consciência
Que o pobre tem seu lugar.
Minha cara autoridade,
Eu já não sei o que fazer
Com tanta violência; eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e alegria que caminham lado a lado
Mas sou interrompido a tiro de metralhadora.
Enquanto ricos moram numa casa grande e bela
O pobre é humilhado, esculachado na favela.
Já não aguento mais essa onda de violência.
Só peço, autoridade, um pouco mais de competência.(...)
Andar tranquilamente
Na favela em que nasci e poder me orgulhar
E ter a consciência
Que o pobre tem seu lugar.
Minha cara autoridade,
Eu já não sei o que fazer
Com tanta violência; eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e alegria que caminham lado a lado
Mas sou interrompido a tiro de metralhadora.
Enquanto ricos moram numa casa grande e bela
O pobre é humilhado, esculachado na favela.
Já não aguento mais essa onda de violência.
Só peço, autoridade, um pouco mais de competência.(...)
1-
As duas músicas têm em comum:
(A)
O tema central por que ambas falam de sentimento romântico.
(B)
Ambas as letras exprimem o sentimento de revolta da realidade que vivem.
(C)
O fato de retratarem o que pensavam preocupando-se com a linguagem culta.
(D)
O gênero musical típico da periferia brasileira.
2-
As músicas são características de que gênero musical?
(A) Hip Hop.
(B) Dance.
(C) Funk.
(D) Rock.
3-
A segunda letra faz referência:
(A)
A realidade da marginalidade brasileira típica de grandes cidades que sofrem
com a violência.
(B)
Apesar da realidade retratada a música não condiz com a realidade brasileira.
(C)
A música é antiga e não reflete a realidade da sociedade brasileira.
(D)
O assunto retratado na letra da canção é um caso isolado de uma cidade
brasileira, Rio de Janeiro.
A CARROÇA
Certa manhã, meu
pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com
prazer.
Após algum tempo,
ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
– Além do canto dos
pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos
alguns segundos e respondi:
– Estou ouvindo um
barulho de carroça.
– Isso mesmo –
disse meu pai – e é uma carroça vazia!
Perguntei a ele:
– Como pode saber
que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
– Ora – respondeu
meu pai – é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto e
até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de
intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente,
interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar ser o dono da
razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai
dizendo:
– Quanto mais vazia
a carroça, mais barulho ela faz!
4-
O tema central do texto é indicado em qual alternativa?
(A) A carroça faz barulho por falta de
reparos e por isso suas folgas são ouvidas de longe.
(B) Muitas vezes as pessoas externalizam mágoas, pensamentos ou problemas através de
discussões que tumultuam o ambiente.
(C) A carroça exprime a ideia de que quanto
mais barulho menos problemas as pessoas expressam.
(D) Alguns sentimentos positivos são
expressos pelo barulho da carroça.
Texto 4
O MONGE MORDIDO
Um
monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte,
viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do
rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do
rio o escorpião o picou.
Devido
à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um
ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou
o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
— Mestre,
o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e
venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua
ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
O
monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu
conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
Nem sempre estamos
preparado para lhe dar com pessoas diferentes, mas temos que reconhecer nossas
qualidades e ajudar o próximo, independentemente se outro o faz ou não.
5- Assinale o item que representa o tema
central do texto.
(A) Na vida não existem pessoas que não
reconheçam o que é feito por elas.
(B) Não se deve ajudar estranhos mesmo quando
estão em extrema necessidade.
(C) Não é por que alguém é diferente que
devemos ser diferentes, cada um tem sua personalidade, devemos fazer o bem sem
ver a quem.
(D) Em todos os lugares existem pessoas
dispostas a ajudar o próximo.
Leia e responda.
Como opera a máfia que transformou o
Brasil
num dos campeões da fraude de
medicamentos
É
um dos piores crimes que se podem
cometer.
As vítimas são homens, mulheres e
crianças
doentes — presas fáceis, capturadas na
esperança
de recuperar a saúde perdida. A máfia
dos
medicamentos falsos é mais cruel do que as
quadrilhas
de narcotraficantes. Quando alguém
decide
cheirar cocaína, tem absoluta consciência
do
que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que
falsificam
remédios não é dada oportunidade de
escolha.
Para o doente, o remédio é compulsório.
Ou
ele toma o que o médico lhe receitou ou
passará
a correr risco de piorar ou até morrer.
Nunca
como hoje os brasileiros entraram numa
farmácia
com tanta reserva.
6-
Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer” é:
a) venda de narcóticos.
b) a falsificação dos remédios.
c) a receita de remédios falsos.
d) a venda abusiva de remédios.
7- Leia o texto abaixo.
E aí tem a do foguete espacial. O eletricista
foi
consertar o foguete. Demorou a achar o
defeito.
Quando terminou e ia sair, estava tudo
fechado. Ele
tentou se comunicar com a torre de comando,
mas
foi jogado ao chão com o impacto do foguete
começando a subir. Correu para a cabine e viu
um
homenzinho verde dirigindo o foguete.
— Para onde estamos indo?
E o homenzinho:
— Você eu não sei. Eu estou voltando pra
casa.
O homenzinho verde que estava dirigindo o
foguete era um
a) anão de jardim de roupa verde.
b) astronauta em treinamento.
c) ladrão roubando o foguete.
d) marciano voltando pra casa.
Leia os textos.
Texto I
“Sou completamente
a favor da flexibilização das
relações
trabalhistas, pois a velhíssima legislação
brasileira, além de
anacrônica, vem comprometendo
seriamente a nossa
competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia
dizer que com a eliminação dos
direitos
trabalhistas se criarão mais empregos. O
trabalhador
brasileiro já é por demais castigado para
suportar mais essa
provocação.” (O Povo, 17 abr.
1997.)
8- Os textos acima tratam do mesmo assunto,
ou seja, da relação entre patrão e empregado.
Os
dois se diferenciam, porém, pela abordagem
temática. O texto II em relação ao texto I apresenta
uma
a) ironia.
b) semelhança.
c) oposição.
d) aceitação.
A
FLORESTA DO CONTRÁRIO
Todas as florestas
existem antes dos homens.
Elas estão lá e
então o homem chega, vai
destruindo, derruba
as árvores, começa a construir
prédios, casas,
tudo com muito tijolo e concreto. E
poluição também.
Mas nesta floresta
aconteceu o contrário. O que
havia antes era uma
cidade dos homens, dessas
bem poluídas, feia,
suja, meio neurótica.
Então as árvores
foram chegando, ocupando
novamente o espaço,
conseguiram expulsar toda
aquela sujeira e se
instalaram no lugar.
É o que se poderia
chamar de vingança da
natureza – foi
assim que terminou seu relato o amigo
beija-flor.
Por isso ele estava
tão feliz, beijocando todas
as flores – aliás,
um colibri bem assanhado, passava
flor por ali, ele
já sapecava um beijão.
Agora o Nan havia
entendido por que uma ou
outra árvore tinha
parede por dentro, e ele achou
bem melhor assim.
Algumas árvores
chegaram a engolir casas
inteiras.
Era um lugar muito
bonito, gostoso de se ficar.
Só que o Nan não
podia, precisava partir sem
demora. Foi se
despedir do colibri, mas ele já estava
namorando apertado
a uma outra florzinha, era
melhor não
atrapalhar.
9- No trecho “Elas estão lá e então o homem
chega, ...”, a palavra destacada refere-se a:
a) flores.
b) casas.
c) florestas.
d) árvores.
O HOMEM QUE ENTROU
PELO CANO
Abriu a torneira e
entrou pelo cano. A princípio
incomodava-o a
estreiteza do tubo. Depois se
acostumou. E, com a
água, foi seguindo. Andou
quilômetros. Aqui e
ali ouvia barulhos familiares. Vez
ou outra um desvio,
era uma seção que terminava
em torneira.
Vários dias foi
rodando, até que tudo se tornou
monótono. O cano
por dentro não era interessante.
No primeiro desvio,
entrou. Vozes de mulher.
Uma criança
brincava.
Então percebeu que
as engrenagens giravam e
caiu numa pia. À
sua volta era um branco imenso,
uma água límpida. E
a cara da menina aparecia
redonda e grande, a
olhá-lo interessada. Ela gritou:
“Mamãe, tem um
homem dentro da pia”.
Não obteve
resposta. Esperou, tudo quieto. A
menina se cansou,
abriu o tampão e ele desceu pelo
esgoto.
10- Na frase “Mamãe, tem um homem dentro
da pia.”, o verbo empregado representa, no
contexto, uma marca de:
a) registro oral formal.
b) registro oral informal.
c) falar regional.
d) falar caipira.
Leia o texto para responder a questão a
seguir:
Epitáfio
Devia ter amado
mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol
nascer
Devia ter arriscado
mais
E até errado mais
Ter feito o que eu
queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como
elas são
Cada um sabe a
alegria
E a dor que traz no
coração...
[...]
Devia ter
complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se
pôr
Devia ter me
importado menos
Com problemas
pequenos
Ter morrido de
amor...
[...]
11- O tema central da letra da música é
a) a eternização do amor como solução para
os problemas da vida.
b) o arrependimento por não ter podido
aproveitar mais as coisas da vida.
c) a preocupação por não saber o que fazer
nas diversas situações de vida.
d) o sentimento de morte que perpassa todas
as simples situações da vida.
Leia o texto para responder a questão a
seguir:
CONVERSA FIADA
Era uma vez um homem muito velho que,
por não ter muito o que fazer, ficava
pescando num
lago. Era uma vez um menino muito novo que
também
não tinha muito o que fazer e ficava pescando
no
mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado,
na pescaria, e no mesmo momento, exatamente
no
mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que
indica que o peixe mordeu a isca. [...]
Quando
apareceram os respectivos peixes, porém,
decepção: o peixe do menino era muito velho e
o
peixe do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão
velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que
lhe
resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão
novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva
mais
um pouco!
O velho e o menino olharam um para o
outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes
no
lago. Ficaram amigos e agora, quando não têm
muito o
que fazer, vão até o lago, cumprimentam os
peixes
e matam o tempo jogando conversa fora.
12- O fato responsável pelo desenrolar da
história é
a) o encontro e a pescaria do menino com o
velho no lago.
b) o peixe do velho ser muito velho.
c) o peixe do menino ser novo e pequeno.
d) o retorno dos peixes ao lago.
O PÁSSARO MAIS
FALANTE
Está cansado de
falar com as paredes?
Arrume então uma
papagaio-cinza -africano, a ave
mais falante do
planeta. Com média de 36
centímetros de
altura e o corpo cinza-chumbo, penas
mais clara na face,
bico preto rabo vermelho, ele vive
normalmente em
florestas savanas e mangues.
Destaca-se por sua
extraordinária capacidade
de mudar o timbre e
imitar vozes humanas.
Assim como
outras espécies de papagaio,
ele reproduz os
sons que escuta devido o formato do
seu bico e a um
órgão chamado seringe.
Parece uma boa
companhia? Prepare-se no
entanto, para
ouvi-lo por muito tempo, esse papagaio
vive até setenta
anos.
13- O texto acima tem como tema.
a) a reprodução do som humano.
b) as aventuras de um papagaio falante.
c) a solidão humana e suas
consequências.
d) a descrição da ave mais falante da terra.
Sinais de seca brava,
terrível!
Clareia o dia. O
boiadeiro toca o berrante,
chamando os
companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque
de estrada. Lá vão eles,
deixando no estradão
as marcas de sua passagem.
14- A opinião do autor em relação ao fato
comentado está em
a) “os mandacarus se erguem”.
b) “aroeiras expõem seus galhos”.
c) “Sinais de seca brava, terrível!!”.
d) “Toque de saída. Toque de entrada”.
NECESSIDADE DE ALEGRIA
O ator que fazia o
papel de Cristo no
espetáculo de Nova
Jerusalém ficou tão
compenetrado da
magnitude da tarefa que, de ano
para ano, mais
exigia de si mesmo, tanto na
representação como
na vida rotineira.
Não que pretendesse
copiar o modelo divino,
mas sentia
necessidade de aperfeiçoar-se
moralmente, jamais
se permitindo a prática de ações
menos nobres. E
exagerou em contenção e silêncio.
Sua vida tornou-se
complicada, pois os amigos
de bar o
estranhavam, os colegas de trabalho no
escritório da
Empetur (Empresa Pernambucana de
Turismo) passaram a
olhá-lo com espanto, e em
casa a mulher
reclamava do seu alheamento.
No sexto ano de
encenação do drama sacro,
estava
irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão
sombria no olhar, e
repetia maquinalmente as
palavras
tradicionais. Seu desempenho deixou a
desejar.
Foi advertido pela
Empetur e pela crítica: devia
ser durante o ano
um homem alegre, descontraído,
para tornar-se
perfeito intérprete da Paixão na hora
certa. Além do
mais, até a chegada a Jerusalém,
Jesus era jovial e
costumava ir a festas.
Ele não atendeu às
ponderações, acabou
destituído do
papel, abandonou a família, e dizem
que se alimenta de
gafanhotos no agreste.
15- Qual é a informação principal no texto
“Necessidade de alegria”?
a) A arte de representar exige compenetração.
b) O ator pode exagerar em contenção e
silêncio.
c) O ator precisa ser alegre.
d) É necessário aperfeiçoar-se.
Monte Castelo
Ainda que eu
falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos
anjos,
Sem amor, eu nada
seria.
É só o amor, é só o
amor
Que conhece o que é
verdade;
O amor é bom, não
quer o mal,
Não sente inveja ou
se envaidece.
Amor é fogo que
arde sem se ver;
É ferida que dói e
não se sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina
sem doer.
Ainda que eu
falasse a língua dos homens
E falasse a língua
dos anjos,
Sem amor eu nada
seria.
É um não querer
mais que bem querer;
É solitário andar
por entre a gente;
É um não
contentar-se de contente;
É cuidar que se
ganha em se perder.
É um estar-se preso
por vontade;
É servir a quem
vence o vencedor;
É um ter com quem
nos mata lealdade,
Tão contrário a si
é o mesmo amor.
Estou acordado, e
todos dormem, todos dormem,
todos dormem.
Agora vejo em
parte,
Mas então veremos
face a face.
É só o amor, é só o
amor
Que conhece o que é
verdade.
Ainda que eu
falasse a língua dos homens
E falasse a língua
dos anjos,
Sem amor eu nada
seria.
Soneto 11
Amor é fogo que
arde sem se ver;
É ferida que dói e
não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina
sem doer;
É um não querer
mais que bem querer;
É solitário andar
por entre a gente;
É nunca
contentar-se de contente;
É cuidar que se
ganha em se perder;
É querer estar
preso por vontade;
É servir a quem
vence o vencedor;
É ter com quem nos
mata lealdade.
Mas como causar
pode seu favor
Nos corações
humanos amizade.
16- Se tão contrário a si é o mesmo amor?
O texto I difere do texto II
a) na constatação de que o amor pode levar
até à
morte.
b) na exaltação da dor causada pelo
sofrimento
amoroso.
c) na expressão da beleza do sentimento dos
que
amam.
d) na rejeição da aceitação passiva do
sofrimento
amoroso.
SÃO PAULO BUSCA SOLUÇÕES PARA EVITAR COLAPSO
SOCIOAMBIENTAL
Debates realizados na
capital paulista para
discutir a crise
socioambiental no Brasil destacam
desmatamento e
exploração não sustentável da
Amazônia. Como era de
se esperar, o desmatamento e a
exploração não
sustentável da região Amazônica
dominaram os debates.
Afinal, São Paulo é o maior
centro urbano do país
e o maior consumidor,
processador e
distribuidor dos produtos extraídos da
Amazônia,
como madeira, carne e soja.
Ao
governo coube a exposição de medidas a
serem
adotadas para a preservação e a exploração
sustentável
da Amazônia. O Movimento Nossa São
Paulo
e o Fórum Amazônia Sustentável organizaram
o
seminário “Conexões Sustentáveis: São Paulo-
Amazônia”,
iniciativa da qual o Instituto Akatu
participa
para discutir o viés socioambiental das
relações
comerciais entre as duas regiões. Dados do
Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos
Naturais
Renováveis (Ibama) apontam que, desse
volume,
23% vêm para o estado de São Paulo, o que
representa
mais que a soma dos dois Estados que
aparecem
em segundo lugar (Paraná e Minas
Gerais),
com 11% cada.
17- A
tese do texto está presente no
a) desmatamento e na exploração sustentável
da
Amazônia.
b) debate sobre o desmatamento e a exploração
não
sustentável da Amazônia.
c) processo e na distribuição dos produtos
extraídos
da Amazônia, como madeira, carne e soja.
d) viés socioambiental das relações
comerciais
inexistentes entre São Paulo e Amazonas.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
18- Observando na charge os aspectos da linguagem
verbal e da não verbal, pode-se afirmar que se trata de uma crítica a pessoas
(A) conscientes da gravidade do problema da
dengue.
(B) assustadas com a proliferação do
mosquito.
(C) contrárias às medidas de prevenção contra
a
dengue.
(D) zelosas quanto ao aproveitamento da água.
19- Leia o texto abaixo:
A FUNÇÃO DA ARTE
Diego não conhecia
o mar. O pai, Santiago
Kovadloff, levou-o
para que descobrisse o mar.
Viajaram para o
Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas
altas, esperando. Quando
o menino e o pai enfim alcançaram
aquelas alturas de
areia, depois de muito caminhar, o
mar estava na
frente de seus olhos. E foi tanta a
imensidão do mar, e
tanto fulgor, que o menino ficou
mudo de beleza. E
quando finalmente conseguiu falar,
tremendo,
gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
19- O menino ficou tremendo, gaguejando
porque
(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
A
namorada
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil
de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente
amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão E pinchava a pedra no quintal
da casa dela. Se a namorada respondesse pela mesma Pedra Era uma glória! Mas por vezes o bilhete
enganchava nos
galhos da goiabeira E então era agonia. No
tempo do onça era assim.
20- No trecho “O pai
era uma onça,” a palavra
destacada sugere que
o pai era
(A) violento.
(B) esperto.
(C) rápido.
(D) rígido.
GABARITO:
1D / 2C / 3A / 4B / 5C / 6B / 7D / 8C / 9C / 10C / 11B / 12A / 13D / 14C / 15C / 16D / 17B / 18C /
19C / 20D
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