domingo, 30 de novembro de 2025

AVALIAÇÃO BIMESTRAL SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

AVALIAÇÃO BIMESTRAL

Objeto de Aprendizagem: Região Nordeste do Brasil


TEXTO 1

 A região Nordeste do Brasil é a terceira maior do país em extensão territorial e abriga mais de 57 milhões de habitantes, segundo dados do Censo Demográfico de 2022 do IBGE. Essa população está distribuída entre nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Apesar das marcantes transformações urbanas ocorridas nas últimas décadas, o Nordeste ainda apresenta contrastes socioeconômicos significativos, resultado de ciclos históricos ligados à monocultura, concentração fundiária e desigualdades estruturais. Entretanto, a região desempenha papel essencial na dinâmica populacional brasileira, sendo um dos principais polos culturais, turísticos e produtivos do país.

Do ponto de vista climático, o Nordeste apresenta um dos ambientes naturais mais diversificados do território nacional. A região é marcada pela presença do clima semiárido, que abrange principalmente o Sertão e parte do Agreste, onde os índices pluviométricos são baixos e irregulares. Nos últimos anos, estudos meteorológicos têm registrado mudanças no regime de chuvas, influenciadas pelo aquecimento do Atlântico e por fenômenos como El Niño e La Niña, provocando secas prolongadas e episódios de estiagens severas. Em contraste, o litoral nordestino possui clima úmido, favorecendo atividades agrícolas, expansão urbana e o crescimento turístico, especialmente em cidades como Salvador, Recife, Maceió e Natal.

  

Cartão postal do turismo no Ceará – Praia de Lagoinha, localizada no município de Paraipaba.

 

A economia nordestina apresenta diversidade crescente. Segundo dados do IBGE e de relatórios da CNI de 2024, a região tem ampliado sua participação no PIB nacional por meio de setores como energia renovável, fruticultura irrigada, turismo e indústria petroquímica. O Rio Grande do Norte tornou-se líder nacional em energia eólica, enquanto a Bahia destaca-se na produção de energia solar e no polo petroquímico de Camaçari. No semiárido, os polos de irrigação do Vale do São Francisco, especialmente em Petrolina e Juazeiro, impulsionam a exportação de frutas como manga e uva, que conquistaram mercados internacionais. Apesar desses avanços, persistem desafios ligados à infraestrutura de transportes, concentração de renda e desigualdades no acesso a serviços essenciais. Problemas como saneamento básico insuficiente, vulnerabilidade socioeconômica e desigualdades urbanas continuam a afetar principalmente cidades médias e áreas rurais. Nas últimas décadas, o processo de urbanização intensificou-se, levando o Nordeste a atingir mais de 74% de população urbana, segundo o IBGE, embora com variações significativas entre capitais e municípios pequenos.

A cultura nordestina constitui uma das maiores expressões identitárias do Brasil. A região abriga manifestações reconhecidas nacional e internacionalmente, como o São João, o Bumba Meu Boi, o maracatu, o frevo, a capoeira e a literatura de cordel. A gastronomia, a musicalidade e as festas tradicionais reforçam a identidade regional e movimentam o turismo. Cidades históricas como Olinda, São Luís e Salvador são Patrimônios da Humanidade e recebem milhares de visitantes todos os anos. Em síntese, a região Nordeste reúne riqueza natural, diversidade cultural e relevância econômica, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios estruturais que exigem políticas públicas contínuas e planejamento territorial para garantir desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades sociais.

Fontes: IBGE, CNI, INMET, Ministério do Turismo.

 

1. (EF07GE04) A região Nordeste possui mais de 57 milhões de habitantes segundo dados do Censo 2022. Qual fator histórico citado no texto ajuda a explicar os contrastes socioeconômicos da região?

A) A expansão recente da indústria automobilística.

B) A presença exclusivamente de clima úmido em toda a região.

C) Os ciclos históricos de monocultura e concentração fundiária.

D) A inexistência de atividades agrícolas no semiárido.

 

2. (EF06GE07) Observe o mapa do índice de precipitação no Nordeste.

 


O texto menciona que o clima semiárido está presente em grande parte do Sertão. Pode-se afirmar corretamente:

A) O semiárido apresenta altos índices de chuvas durante todo o ano.

B) O semiárido caracteriza-se por chuvas escassas e irregulares.

C) O semiárido está restrito apenas ao litoral.

D) O semiárido não sofre influência de fenômenos climáticos globais.

 

3. (EF07GE06) O setor que impulsiona a economia do Vale do São Francisco, segundo o texto, é:

A) A pecuária extensiva de grande escala.

B) A indústria automobilística.

C) A fruticultura irrigada voltada à exportação.

D) A produção de carvão mineral.

 

4. (EF08GE07) Observe o mapa dos parques eólicos no Brasil.

  


Sobre a produção de energia no Nordeste, é correto afirmar:

A) A Bahia é destaque nacional na produção solar e no polo petroquímico.

B) O Ceará concentra toda a produção de energia eólica do país.

C) Sergipe é o principal produtor de energia nuclear do Brasil.

D) Apenas o Maranhão possui parques eólicos na região.

 

5. (EF08GE01) A urbanização do Nordeste, segundo o texto, pode ser definida como:

A) Superior a 90% em todos os estados.

B) Homogênea entre capitais e municípios pequenos.

C) Conduzida por forte crescimento rural pós-2000.

D) Marcada por expansão urbana, mas com desigualdades estruturais.

 

6. (EF07GE09) O turismo no Nordeste é impulsionado principalmente por:

A) Clima semiárido e baixa infraestrutura litorânea.

B) Cidades históricas, litoral e festas tradicionais.

C) Indústria siderúrgica e mineração.

D) Baixa diversidade cultural.

 

7. (EF09GE01) Segundo o texto, um desafio persistente na região Nordeste é:

A) Superávit de mão de obra especializada em todos os estados.

B) Ausência total de desigualdades urbanas.

C) Infraestrutura insuficiente e desigualdade de acesso a serviços.

D) Homogeneidade no desenvolvimento econômico.

E) Redução completa das vulnerabilidades sociais.

 

8. (EF06GE08) Leio o texto: El Niño e La Niña.

O fenômeno El Niño e sua contraparte La Niña são manifestações opostas de um mesmo sistema climático que ocorre no Oceano Pacífico Equatorial. Ambos resultam de variações na temperatura da superfície do mar e na circulação atmosférica, mas produzem efeitos bastante distintos sobre o clima global e regional. 

O El Niño acontece quando há um aquecimento anormal das águas do Pacífico Equatorial. Esse aquecimento altera os ventos e a circulação atmosférica, provocando mudanças nos padrões de chuva e temperatura em várias partes do mundo. No Brasil, os efeitos mais comuns são chuvas intensas no Sul e secas prolongadas no Norte e Nordeste. Além disso, o fenômeno costuma favorecer ondas de calor e aumentar o risco de incêndios florestais em algumas regiões. 

Já a La Niña corresponde ao resfriamento anormal das águas do Pacífico Equatorial. Nesse caso, os ventos alísios se intensificam e a circulação atmosférica se reorganiza de forma diferente. No Brasil, os impactos mais frequentes são a redução das chuvas no Sul e o aumento da precipitação no Norte e Nordeste. Isso pode trazer alívio para áreas que sofrem com a seca, mas também aumenta o risco de enchentes e deslizamentos em locais vulneráveis. 

Em 2025, o cenário climático foi marcado pela transição entre os dois fenômenos. O El Niño que se estendeu por 2024 perdeu força no início do ano, dando lugar a uma fase de La Niña considerada fraca. Essa condição durou até meados do outono, quando o Pacífico entrou em neutralidade, ou seja, sem predominância de aquecimento ou resfriamento anormal. Durante esse período, o Sul do Brasil enfrentou estiagens e dificuldades para a agricultura, enquanto o Norte e o Nordeste registraram chuvas mais regulares e intensas. 

As consequências foram variadas. No Sul, a falta de chuvas afetou a produção agrícola e aumentou a pressão sobre os recursos hídricos. No Norte e Nordeste, a maior disponibilidade de chuvas ajudou a reduzir os impactos da seca, mas também trouxe episódios de enchentes em algumas cidades. A neutralidade que se seguiu deixou o inverno e a primavera de 2025 com padrões menos previsíveis, exigindo atenção constante de meteorologistas e agricultores. 

Esse ciclo mostra como El Niño e La Niña são fundamentais para compreender a variabilidade climática e como seus efeitos se refletem diretamente na vida das pessoas, na economia e nos ecossistemas.

Sobre os fenômenos climáticos citados no texto, é correto afirmar:

A) El Niño e La Niña não exercem influência no Nordeste.

B) Esses fenômenos contribuem para alterar o regime de chuvas.

C) Esses fenômenos aumentam as chuvas no semiárido de forma regular.

D) O semiárido é totalmente independente de influências oceânicas.

 

9. (EF07GE09) Pode-se inferir corretamente sobre a cultura nordestina que:

A) É pouco expressiva no contexto nacional.

B) Possui manifestações reconhecidas internacionalmente.

C) Está restrita às capitais da região.

D) Não contribui para o turismo regional.

 

10. (EF07GE06) A respeito da economia nordestina, é correto afirmar:

A) O Nordeste não participa do mercado internacional.

B) A fruticultura irrigada se desenvolve apenas no litoral.

C) A região tem ampliado sua participação econômica por meio de energias renováveis e agricultura irrigada.

D) A economia regional não apresenta diversidade produtiva.

 

11. Complete a cruzadinha utilizando seus conhecimentos sobre aspectos naturais, culturais e econômicos da Região Nordeste do Brasil.

 

1.     Estado nordestino conhecido como “terra do sol nascente” e famoso por suas praias.

2.     Principal bioma presente no Sertão nordestino.

3.     Festa tradicional de grande importância cultural, celebrada em junho.

4.     Rio que impulsiona a fruticultura irrigada no Vale do São Francisco.

5.     Fonte de energia renovável em que o Nordeste é destaque nacional.

6.     Cidade baiana reconhecida como patrimônio histórico e cultural da humanidade.

7.     Fenômeno climático que provoca seca prolongada no Nordeste.

8.     Região nordestina famosa pela produção de cacau.

  


GABARITO COMENTADO

 

1.    C – O texto destaca que ciclos de monocultura e concentração fundiária contribuíram para desigualdades históricas.

2.    B – O semiárido apresenta chuvas escassas e irregulares, conforme descrito.

3.    C – O Vale do São Francisco destaca-se pela fruticultura irrigada.

4.    A – A Bahia é citada como destaque na energia solar e no polo petroquímico.

5.    D – A urbanização cresceu, porém com desigualdades estruturais.

6.    B – O turismo é impulsionado por festas, cidades históricas e litoral.

7.    C – A infraestrutura insuficiente e desigualdade de acesso são desafios sociais citados.

8.    B – El Niño e La Niña influenciam o regime de chuvas no Nordeste.

9.    B – As manifestações culturais nordestinas possuem reconhecimento nacional e internacional.

10.  C – O texto destaca energias renováveis e polos de irrigação como motores do crescimento.

CRUZADINHA

1.     Ceará

2.     Caatinga

3.     São João

4.     São Francisco

5.     Eólica

6.     Salvador

7.     El Niño

8.     Sul da Bahia


AVALIAÇÃO BIMESTRAL SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL

AVALIAÇÃO BIMESTRAL

Objeto de Aprendizagem: Região Sul do Brasil

TEXTO 1

A Região Sul do Brasil é composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É a menor região em extensão territorial, mas apresenta grande relevância econômica, cultural e social. Sua população ultrapassa 30 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2022. A diversidade cultural é marcada pela presença de descendentes de imigrantes europeus, como italianos, alemães, poloneses e ucranianos, que influenciaram fortemente a culinária, arquitetura e tradições locais. 

 


O clima predominante é subtropical, com invernos rigorosos e ocorrência de geadas e até neve em algumas áreas serranas, como em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Essa característica climática diferencia a região das demais do país e influencia diretamente a agricultura, que se destaca pela produção de soja, milho, trigo, arroz e tabaco. A pecuária também é relevante, especialmente a bovinocultura de corte e leiteira. 

 O setor industrial é diversificado, com polos metalúrgicos, automobilísticos, têxteis e alimentícios. O Paraná concentra montadoras de veículos e indústrias de papel e celulose; Santa Catarina é referência em cerâmica, móveis e tecnologia; e o Rio Grande do Sul possui forte indústria calçadista e vinícola. A produção de vinhos na Serra Gaúcha é reconhecida nacional e internacionalmente. 

 A Região Sul também se destaca na geração de energia elétrica, com grandes usinas hidrelétricas, como a de Itaipu Binacional, localizada no Paraná, considerada uma das maiores do mundo em capacidade de geração. Além disso, há investimentos crescentes em fontes renováveis, como a energia eólica e solar. 

 No campo social, a região apresenta bons indicadores de qualidade de vida, com índices de escolaridade e expectativa de vida superiores à média nacional. Entretanto, também enfrenta desafios, como desigualdades urbanas, concentração fundiária e problemas ambientais relacionados ao uso intensivo do solo agrícola. 

 O turismo é outro setor importante, com destaque para as praias de Santa Catarina, as serras gaúchas, as cataratas do Iguaçu no Paraná e o patrimônio histórico-cultural presente em diversas cidades. Festas tradicionais, como a Oktoberfest em Blumenau e a Festa da Uva em Caxias do Sul, atraem milhares de visitantes todos os anos. 

 A urbanização é elevada, com grandes centros como Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, que exercem influência regional e nacional. Essas cidades são polos de inovação, cultura e serviços, mas também enfrentam problemas típicos das metrópoles, como trânsito, poluição e desigualdade social. 

 A Região Sul é estratégica para o Brasil, tanto pela sua posição geográfica, próxima ao Mercosul, quanto pela sua capacidade produtiva e cultural. A integração com países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai, fortalece o comércio e a cooperação internacional. 

 Em síntese, a Região Sul do Brasil é marcada por contrastes: tradição e modernidade, desenvolvimento econômico e desafios sociais, diversidade cultural e problemas ambientais. Estudar essa região é compreender parte essencial da formação e da dinâmica do território brasileiro. 

 Fonte: Microsoft Copilot (2025).

 1. (EF07GE04) Segundo dados do IBGE 2022, a população da Região Sul ultrapassa 30 milhões de habitantes. É verdadeiro afirmar que: 

A) A região é a menor em extensão territorial do Brasil. 

B) O Sul apresenta clima equatorial predominante. 

C) O Sul possui a maior população do país. 

D) O Sul é formado por quatro estados. 

 

2. (EF06GE07) De acordo com os mapas do texto acima é possível inferir corretamente que:

A) O cultivo de maçã é o mais praticado na região Sul.

B) O relevo não influencia a produção agrícola.

C) O cultivo de maçã é praticado, principalmente, em regiões serranas.

D) O trigo é o principal produto agrícola de Santa Catarina.

 

3. (EF06GE08) Leia a notícia.

 

 


O clima subtropical da Região Sul, com ocorrência de geadas e neve em áreas serranas, pode-se afirmar corretamente: 

A) É homogêneo em todo o território brasileiro. 

B) Influencia diretamente a agricultura e a pecuária. 

C) Não interfere na produção agrícola. 

D) É caracterizado por temperaturas elevadas o ano inteiro. 

 

4. (EF07GE06) A produção agrícola da Região Sul é marcada por soja, milho, trigo e arroz. É coerente afirmar que: 

A) A agricultura é influenciada pelo clima e pela tecnologia. 

B) A produção agrícola é inexistente na região. 

C) O cultivo de soja é restrito ao Nordeste. 

D) Apenas o tabaco é cultivado no Sul. 

 

5. (EF07GE06) A pecuária leiteira e de corte é destaque na Região Sul. Pode-se afirmar corretamente: 

A) O Sul não participa da produção de leite nacional. 

B) A pecuária não existe no Sul. 

C) Apenas a caprinocultura é desenvolvida. 

D) A bovinocultura é relevante para a economia regional. 


Texto 2

A Região Sul é destaque positivo praticamente em todos os segmentos econômicos, no setor industrial não é diferente. Ocupa, atualmente, o segundo lugar do percentual nacional nesse setor da economia, o volume comercial corresponde a 21% do total nacional, dessa forma é superado somente pela Região Sudeste. Na região estão inseridos diferentes tipos de indústrias, no entanto, as atividades que mais predominam é a produção têxtil e alimentícia, essas utilizam como matéria-prima a produção agropecuária desenvolvida na região.

As indústrias estão instaladas em locais estratégicos, perto das fontes de matérias-primas, nas áreas de produção pecuária estão os parques produtivos no segmento de frigoríficos, curtumes, laticínios, já em áreas de produção agrícolas se encontram instaladas fábricas de óleos vegetais, produção de trigo, produção de sucos e as vinícolas. Essa junção entre produção agropecuária e industrial é denominada de agroindústria.

As indústrias da Região Sul estão regularmente distribuídas ao longo do território, elas são encontradas em pequenos centros urbanos e médios, no entanto, naturalmente as áreas que concentram a maior parcela das indústrias estão nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba e nordeste de Santa Catarina, na qual se encontra Joinvile, Blumenau, Brusque, além dos parques industriais nas cidades de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, no Paraná, já no Rio Grande do Sul as principais cidades são Caxias do Sul, Santa Maria e Pelotas.

Um dos importantes fatores para o desenvolvimento industrial na Região Sul é o potencial energético, devido às usinas hidrelétricas instaladas na região, o relevo de planalto facilitou a construção das mesmas, dessa forma a abundância de energia elétrica facilita o abastecimento do setor produtivo industrial.

Até os anos 70, as atividades econômicas desenvolvidas na Região Sul estavam vinculadas à produção primária, especialmente em produtos da agricultura e pecuária. Doravante, nessa etapa a região ingressou em um intenso processo de industrialização em diferentes segmentos, logo se tornou o segundo polo industrial do país. Mais tarde, no fim dos anos 80 e início dos anos 90, não houve um crescimento expressivo, desse modo o parque industrial do Nordeste quase que o superou. Porém, o crescimento do setor industrial ocorreu recentemente, com a migração de investimentos no setor, que proporcionou a instalação de empresas nacionais e estrangeiras que produzem automóveis, peças, suprimentos de informática, eletrodomésticos e bebidas.

Os incentivos para a instalação de diversas empresas na Região estão diretamente ligados aos benefícios fiscais oferecidos pelos estados inseridos no contexto e todo o conjunto de infraestrutura que facilita a circulação de mercadorias, capitais e pessoas, além da proximidade com os parceiros comerciais do MERCOSUL (Argentina, Uruguai e Paraguai). Com todos esses aspectos, o Sul se encontra em uma condição privilegiada em relação ao restante do país, a região estabelece uma homogeneidade do setor industrial e isso favorece o crescimento igualitário dentro do território.

Eduardo de Freitas

Graduado em Geografia

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-industria-na-regiao-sul.htm

 

6. (EF08GE07) O texto mostra que a indústria da Região Sul é diversificada. É verdadeiro afirmar que: 

A) O Rio Grande do Sul não produz vinhos. 

B) Santa Catarina não possui indústria cerâmica. 

C) O Paraná concentra montadoras e indústrias de papel e celulose. 

D) A indústria calçadista é exclusiva do Nordeste. 


7. (EF08GE07) A usina de Itaipu Binacional, localizada no Paraná, é uma das maiores do mundo. É correto afirmar que: 

A) Itaipu está localizada em Santa Catarina. 

B) Itaipu é uma usina nuclear. 

C) Itaipu não possui relevância internacional. 

D) Itaipu é referência mundial em geração de energia hidrelétrica.


8. (EF07GE09) O turismo da Região Sul é impulsionado por praias, serras e patrimônios culturais. É verdadeiro afirmar que: 

A) As Cataratas do Iguaçu são um dos principais atrativos turísticos. 

B) O Sul não possui turismo relevante. 

C) Apenas o turismo rural é desenvolvido. 

D) O turismo é restrito às capitais. 


9. (EF08GE01) A urbanização da Região Sul é elevada. É coerente afirmar que: 

A) A urbanização é inexistente. 

B) O Sul não possui grandes centros urbanos. 

C) Apenas cidades pequenas compõem a região. 

D) Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis são polos de inovação e cultura. 

 

10. (EF09GE01) A integração da Região Sul com países vizinhos fortalece o comércio. É verdadeiro afirmar que: 

A) O Mercosul é estratégico para o Sul. 

B) O Sul não possui fronteiras internacionais. 

C) O comércio internacional é irrelevante. 

D) O Sul não participa de acordos regionais. 

 

11. (EF07GE09) A diversidade cultural da Região Sul é marcada por descendentes de imigrantes europeus. É possível inferir que: 

A) Não há influência cultural europeia. 

B) A culinária e arquitetura foram influenciadas por italianos e alemães. 

C) Apenas indígenas influenciaram a cultura. 

D) A cultura sulista é homogênea. 

 

12. (EF06GE07 / EF07GE06 / EF07GE09) Complete a cruzadinha utilizando seus conhecimentos sobre aspectos naturais, culturais e econômicos da Região Sul do Brasil.

1.     Estado onde está localizada a usina hidrelétrica de Itaipu.

2.     Bioma característico do Rio Grande do Sul, marcado por campos naturais.

3.     Festa tradicional realizada em Blumenau, inspirada na cultura alemã.

4.     Cidade gaúcha reconhecida pela produção de vinhos e pela Festa da Uva.

5.    Capital de Santa Catarina, conhecida por suas praias e qualidade de vida.

6.     Clima predominante na Região Sul, com ocorrência de geadas e neve em áreas serranas.

  


GABARITO

 

1.    A

2.    C

3.    B

4.    A

5.    D

6.    C

7.    D

8.    A

9.    D

10.  A

11.  B

 

CRUZADINHA




sexta-feira, 21 de novembro de 2025

AVALIAÇÃO BIMESTRAL SOBRE GLOBALIZAÇÃO

AVALIAÇÃO BIMESTRAL

Objeto de Aprendizagem: Globalização 

TEXTO 1

A globalização é um processo histórico e econômico que se intensificou a partir da segunda metade do século XX, marcado pela integração crescente entre países em diferentes dimensões: econômica, política, cultural e tecnológica. Esse fenômeno é resultado da expansão das redes de comunicação, do avanço dos transportes e da consolidação de blocos econômicos e instituições internacionais. No século XXI, a globalização se tornou ainda mais evidente com a interdependência entre mercados e sociedades, criando um cenário em que acontecimentos locais podem ter repercussões globais em questão de horas.

Do ponto de vista econômico, a globalização é caracterizada pela ampliação do comércio internacional e pela circulação de capitais em escala mundial. Segundo relatório da ONU publicado em janeiro de 2025, o crescimento econômico global deve permanecer em torno de 2,8% neste ano, repetindo o desempenho de 2024, com previsão de leve aumento para 2,9% em 2026. Já o Fundo Monetário Internacional estima que o PIB mundial cresça 3,2% em 2025, enquanto o Banco Mundial projeta 2,7%. Esses números refletem tanto os avanços quanto os desafios da economia global, marcada por tensões comerciais, endividamento e conflitos geopolíticos que afetam diretamente cadeias produtivas e fluxos de investimento.

 

Fonte: Toda Matéria.

A globalização também se manifesta na esfera cultural e social, promovendo maior circulação de informações, ideias e valores. O avanço da internet e das redes sociais intensificou a troca cultural, permitindo que manifestações artísticas, hábitos de consumo e estilos de vida se difundam rapidamente entre diferentes países. Ao mesmo tempo, esse processo gera debates sobre a homogeneização cultural e a perda de tradições locais, já que culturas dominantes, especialmente ligadas ao Ocidente, tendem a se impor sobre outras. A diversidade cultural, portanto, enfrenta o desafio de se manter viva em meio à intensa circulação de símbolos globais.

No campo político, a globalização fortaleceu organismos multilaterais como a ONU, a Organização Mundial do Comércio e o G20, que buscam coordenar ações em escala internacional. Contudo, também trouxe tensões, como a disputa por hegemonia entre grandes potências, a exemplo dos Estados Unidos e da China, que em 2025 enfrentam desaceleração econômica e desafios internos. Essas rivalidades impactam diretamente o comércio global e a estabilidade política, evidenciando que a globalização não é um processo linear, mas permeado por conflitos e negociações constantes.

A dimensão ambiental é outro aspecto central da globalização. Problemas como mudanças climáticas, desmatamento e poluição não se restringem a fronteiras nacionais e exigem cooperação internacional. A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP) tem sido um espaço de debate sobre metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas os resultados ainda são limitados diante da necessidade urgente de ações mais efetivas. O Brasil, por exemplo, desempenha papel estratégico nesse cenário devido à Amazônia, considerada essencial para o equilíbrio climático global, e enfrenta pressões internacionais para reduzir o desmatamento e ampliar políticas de preservação.

Em síntese, a globalização é um fenômeno complexo que conecta economias, sociedades e culturas, mas também evidencia desigualdades e desafios. Ela promove avanços tecnológicos e amplia oportunidades de integração, ao mesmo tempo em que expõe vulnerabilidades econômicas, culturais e ambientais. O futuro da globalização dependerá da capacidade dos países de equilibrar interesses nacionais com a necessidade de cooperação internacional, garantindo que os benefícios sejam distribuídos de forma mais justa e que os impactos negativos sejam minimizados. 

Fontes: Ipea, ONU News, CNN Brasil.  

 

1. (EF06GE03) Segundo o texto, qual fator contribuiu para a intensificação da globalização a partir da segunda metade do século XX? 

A)   A redução das desigualdades sociais entre países 

B)   A expansão das redes de comunicação e o avanço dos transportes 

C)   O aumento da densidade demográfica em regiões rurais 

D)   A diminuição da circulação de capitais em escala mundial 


2. (EF09GE03) Os dados apresentados pela ONU, FMI e Banco Mundial sobre o crescimento econômico global em 2025 revelam que: 

A)   Há consenso absoluto entre os organismos internacionais sobre o crescimento econômico mundial 

B)   O crescimento econômico global é estável e sem desafios 

C)   Existem diferentes projeções que refletem avanços e vulnerabilidades da economia mundial 

D)   O PIB mundial não apresenta variações significativas entre os anos 

 

3. (EF09GE05) Na dimensão ambiental, a globalização exige cooperação internacional. Qual exemplo citado no texto demonstra essa necessidade? 

A)   A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP) e as metas de redução de emissões  

B)   A expansão do comércio internacional e da circulação de capitais 

C)   A disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China 

D)   A homogeneização cultural provocada pelas redes sociais

 

4. (EF09GE03) Leia a notícia. 

 


Segundo relatório da ONU de 2025, o crescimento econômico global deve permanecer em torno de 2,8%. É possível inferir corretamente que: 

A)   Esse crescimento mostra avanços, mas também desafios econômicos globais. 

B)   Esse crescimento reflete estabilidade absoluta da economia mundial. 

C)   Esse crescimento é irrelevante para os países em desenvolvimento. 

D)   Esse crescimento está restrito apenas à Ásia. 

5. (EF09GE03) Leia a manchete de jornal.

“FMI projeta PIB mundial de 3,2% em 2025”.

A partir dessa informação, pode-se afirmar corretamente: 

A)   O crescimento mundial não possui relação com cadeias produtivas. 

B)   O crescimento mundial é homogêneo em todos os países. 

C)   O crescimento mundial reflete tensões comerciais e geopolíticas.

D)   O crescimento mundial é irrelevante para o comércio internacional. 

 

6. (EF06GE06) Leia o texto.

A internet e as redes sociais intensificaram a troca cultural ao facilitar o acesso à informação, permitir comunicação instantânea e criar espaços de interação global. Isso possibilitou a divulgação rápida de manifestações culturais, o surgimento de culturas híbridas, como o cosplay japonês, e a formação de comunidades virtuais em torno de interesses comuns. Também democratizou a expressão de grupos antes isolados e moldou novos padrões de consumo e tendências culturais. Apesar dos benefícios, surgem desafios como a padronização global, a apropriação cultural e o domínio de certas narrativas sobre outras.

O avanço da internet e das redes sociais intensificou a troca cultural. É verdadeiro afirmar que: 

A)   Esse processo elimina totalmente as tradições locais. 

B)   Esse processo não influencia hábitos de consumo. 

C)   Esse processo é restrito apenas à Europa. 

D)   Esse processo promove maior circulação de informações e valores. 

 

7. (EF07GE09) Observe o mapa da dispersão da multinacional norte-americana Coca-Cola pelo mundo.

 


Legenda: Em vermelho, os países que tem distribuidoras da Coca-Cola.

 

A homogeneização cultural é um dos debates da globalização. É coerente afirmar que: 

A)   A diversidade cultural não enfrenta desafios. 

B)   Culturas dominantes tendem a se impor sobre outras. 

C)   A globalização fortalece apenas culturas locais. 

D)   A globalização não influencia manifestações artísticas. 

 

8. (EF09GE01) A disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China em 2025 impacta diretamente: 

A)   Apenas o crescimento econômico da América Latina. 

B)   Exclusivamente o setor agrícola europeu. 

C)   O comércio global e a estabilidade política internacional. 

D)   Apenas o mercado interno brasileiro. 

 

9. (EF09GE05) Leia o texto.

“A COP30, realizada em Belém do Pará em novembro de 2025, representa um marco para o Brasil e para a agenda climática global. O país ganha destaque por sediar o evento no coração da Amazônia, reforçando seu papel estratégico na preservação ambiental e na transição energética.

A conferência trouxe potencialidades importantes, como a visibilidade internacional da Amazônia e a oportunidade de o Brasil liderar debates sobre justiça climática e financiamento para países em desenvolvimento. Estima-se que o evento tenha reunido mais de 40 mil participantes, fortalecendo a posição brasileira como articulador de políticas ambientais e como referência na busca por soluções sustentáveis. 

Entre os acordos firmados até aqui, destaca-se o rascunho do chamado “Mutirão Global”, que propõe cronogramas para que países desenvolvidos garantam o fluxo de recursos de até US$ 1,3 trilhão destinados a custear impactos climáticos em nações mais vulneráveis. Além disso, cerca de 82 países apoiaram o “mapa do caminho” para a transição energética, com metas de abandono gradual dos combustíveis fósseis e adoção de energias limpas. 

No entanto, a COP30 também revelou fragilidades. Houve impasses sobre o compromisso de abandonar os combustíveis fósseis, com críticas de países europeus diante da ausência de metas mais claras. O incêndio que interrompeu parte das negociações em Belém simbolizou as dificuldades práticas e diplomáticas enfrentadas. Além disso, especialistas apontam que muitas promessas anteriores das COPs ainda não foram cumpridas, o que gera desconfiança sobre a efetividade dos novos acordos. 

Em resumo, a COP30 no Brasil reforça o protagonismo do país na agenda climática e abre espaço para avanços significativos em financiamento e transição energética. Contudo, os desafios permanecem, especialmente na definição de metas mais concretas para o fim dos combustíveis fósseis e na garantia de que os compromissos assumidos sejam efetivamente implementados.”

A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP) debate metas de redução de emissões. É verdadeiro afirmar que: 

A)   Os resultados ainda são limitados diante da urgência ambiental. 

B)   Os resultados já eliminaram os problemas climáticos globais. 

C)   Os resultados não possuem relevância internacional. 

D)   Os resultados são restritos apenas ao Brasil. 

 

10. (EF07GE08) O Brasil desempenha papel estratégico na globalização ambiental. É possível inferir corretamente que: 

A)   O Brasil não possui relevância ambiental internacional. 

B)   O Brasil não enfrenta pressões internacionais. 

C)   A Amazônia é essencial para o equilíbrio climático global. 

D)   O Brasil já solucionou todos os problemas ambientais. 

 

11. (EF06GE03) Leia manchete de jornal: “Globalização intensifica circulação de capitais em escala mundial”. Pode-se afirmar corretamente: 

A)   A globalização elimina a interdependência entre países. 

B)   A globalização amplia o comércio internacional. 

C)   A globalização não influencia fluxos de investimento. 

D)   A globalização é restrita apenas ao setor cultural. 

 

12. (EF06GE03) A globalização fortaleceu organismos multilaterais como a ONU e o G20. É verdadeiro afirmar que: 

A)   Esses organismos buscam coordenar ações em escala internacional. 

B)   Esses organismos atuam apenas em questões culturais. 

C)   Esses organismos não possuem relevância política. 

D)   Esses organismos são restritos à América Latina. 

 

13. (EF06GE03) A globalização é marcada por avanços e desafios. É coerente afirmar que: 

A)   Ela não influencia a economia mundial. 

B)   Ela é restrita apenas ao setor tecnológico. 

C)   Ela elimina totalmente os conflitos geopolíticos. 

D)   Ela amplia oportunidades de integração, mas expõe desigualdades. 

 

14. (EF06GE03) Dados do Banco Mundial projetam crescimento global de 2,7% em 2025. É possível inferir corretamente que: 

A)   O crescimento é uniforme em todos os países. 

B)   O crescimento reflete vulnerabilidades econômicas globais.

C)   O crescimento não possui relação com endividamento. 

D)   O crescimento é irrelevante para países emergentes. 

 

15. (EF06GE03) Observe a imagem.

  


As redes sociais difundem estilos de vida em escala global. Pode-se afirmar corretamente: 

A)   Esse processo não influencia hábitos de consumo. 

B)   Esse processo é restrito apenas ao Brasil. 

C)   Esse processo elimina a diversidade cultural. 

D)   Esse processo intensifica a circulação cultural. 

 

16. (EF06GE03) A diversidade cultural enfrenta desafios na globalização. É verdadeiro afirmar que: 

A)   A diversidade é restrita apenas à Ásia. 

B)   A diversidade já está totalmente preservada. 

C)   A diversidade não possui relevância internacional. 

D)   A diversidade precisa se manter viva diante da circulação de símbolos globais. 

 

17. (EF06GE03) Leia o texto.

O conflito tecnológico entre China e Estados Unidos é uma disputa estratégica pelo domínio da indústria global em áreas como semicondutores, inteligência artificial, 5G, computação quântica e cibersegurança. Os EUA buscam limitar o avanço chinês impondo restrições à exportação de chips e tecnologias avançadas, enquanto a China responde com barreiras à exportação de terras raras e investimentos pesados em produção nacional para alcançar autossuficiência. 

As principais frentes de disputa incluem: semicondutores, fundamentais para IA e eletrônicos; inteligência artificial generativa, onde ambos competem pela liderança; telecomunicações, com a exclusão da Huawei em mercados ocidentais; computação quântica, vista como estratégica para o futuro; e cibersegurança, marcada por preocupações com privacidade e soberania digital. 

As ações de cada lado têm implicações diretas na economia mundial. As restrições americanas afetam cadeias produtivas globais, enquanto a resposta chinesa busca reduzir dependências externas. Empresas como a Apple sofrem com a instabilidade, e o cenário impulsiona esforços de reindustrialização e inovação tecnológica em ambos os países. 

Em resumo, trata-se de uma rivalidade que molda a geopolítica e a economia internacional, com impactos que vão além das duas potências, influenciando mercados, empresas e o futuro da tecnologia global. 

 A disputa entre grandes potências evidencia que a globalização: 

A)   Não é um processo linear, mas permeado por conflitos. 

B)   É restrita apenas ao comércio agrícola. 

C)   É homogênea e sem tensões. 

D)   Elimina rivalidades políticas. 

 

18. (EF06GE03) A dimensão ambiental da globalização exige cooperação internacional. É verdadeiro afirmar que: 

A)   Problemas ambientais são exclusivos do Brasil. 

B)   Problemas como mudanças climáticas não se restringem a fronteiras nacionais. 

C)   Problemas ambientais já foram solucionados pela COP. 

D)   Problemas ambientais não possuem relevância global. 

 

19. (EF06GE03) O futuro da globalização dependerá da capacidade dos países de: 

A)   Equilibrar interesses nacionais com cooperação internacional. 

B)   Eliminar totalmente os avanços tecnológicos. 

C)   Ignorar desigualdades econômicas. 

D)   Restringir o comércio

 

 GABARITO

1.    B

2.    C

3.    A

4.    A

5.    C

6.    D

7.    B

8.    C

9.    A

10.  C

11.  B

12.  A

13.  D

14.  B

15.  D

16.  D

17.  A

18.  B

19.  A