Questão 1 - (ENEM 2008)
Na América do SuI, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lutam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país. Hoje, são acusadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia suas ações, que incluem ataques diversos, assassinatos e sequestros. Na Ásia, a AI Qaeda, criada por Osama bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os quais deve combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pentágono e as torres do World Trade Center.
Na América do SuI, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lutam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país. Hoje, são acusadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia suas ações, que incluem ataques diversos, assassinatos e sequestros. Na Ásia, a AI Qaeda, criada por Osama bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os quais deve combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pentágono e as torres do World Trade Center.
A partir das informações acima, conclui-se que
A) as ações guerrilheiras e terroristas no mundo contemporâneo usam métodos idênticos para alcançar os mesmos propósitos.
B) o apoio internacional recebido pelas Farc decorre do desconhecimento, pela maioria das nações, das práticas violentas dessa organização.
C) os EUA, mesmo sendo a maior potência do planeta, foram surpreendidos com ataques terroristas que atingiram alvos de grande importância simbólica.
D) as organizações mencionadas identificam-se quanta aos princípios religiosos que defendem.
E) tanto as Farc quanto a AI Qaeda restringem sua atuação à área geográfica em que se localizam, respectivamente, América do Sul e Ásia.
Questão 2 -(ENEM 2013 - 2ª aplicação)
Os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001 geraram mudanças sociais nos Estados Unidos,
Os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001 geraram mudanças sociais nos Estados Unidos,
A) que ampliaram o isolacionismo e autossuficiência da economia norte-americana.
B) mitigaram o patriotismo e os laços familiares em razão das mortes causadas.
C) atenuaram o xenofobismo e a tensão política entre os países do Oriente e Ocidente.
D) aumentaram o preconceito contra os indivíduos de origem árabe e religião islâmica.
E) diminuíram a popularidade e legitimidade imediata do chefe de Estado para lidar com o evento.
Questão 3 -(ENEM 2003)
No dia 7 de outubro de 2001, Estados Unidos e Grã-Bretanha declararam guerra ao regime Talibã, no Afeganistão. Leia trechos das declarações do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e de Osama Bin Laden, líder muçulmano, nessa ocasião:
George Bush: Um comandante-chefe envia os filhos e filhas dos Estados Unidos à batalha em território estrangeiro somente depois de tomar o maior cuidado e depois de rezar muito. Pedimos-lhes que estejam preparados para o sacrifício das próprias vidas. A partir de 11 de setembro, uma geração inteira de jovens americanos teve uma nova percepção do valor da liberdade, do seu preço, do seu dever e do seu sacrifício. Que Deus continue a abençoar os Estados Unidos.
Osama Bin Laden: Deus abençoou um grupo de vanguarda de muçulmanos, a linha de frente do Islã, para destruir os Estados Unidos. Um milhão de crianças foram mortas no Iraque, e para eles isso não é uma questão clara. Mas quando pouco mais de dez foram mortos em Nairóbi e Dar-es-Salaam, o Afeganistão e o Iraque foram bombardeados e a hipocrisia ficou atrás da cabeça dos infiéis internacionais. Digo a eles que esses acontecimentos dividiram o mundo em dois campos, o campo dos fiéis e o campo dos infiéis. Que Deus nos proteja deles. (Adaptados de O Estado de S. Paulo, 8/10/2001)
Pode-se afirmar que
A) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de George W. Bush.
B) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de Osama Bin Laden.
C) ambos apóiam-se num discurso de fundo religioso para justificar o sacrifício e reivindicar a justiça.
D) ambos tentam associar a noção de justiça a valores de ordem política, dissociando-a de princípios religiosos.
E) ambos tentam separar a noção de justiça das justificativas de ordem religiosa, fundamentando-a numa estratégia militar.
Questão 4 - (ENEM 2002)
1 – “(...) o recurso ao terror por parte de quem já detém o poder dentro do Estado não pode ser arrolado entre as formas de terrorismo político, porque este se qualifica, ao contrário, como o instrumento ao qual recorrem determinados grupos para derrubar um governo acusado de manter-se por meio do terror”.
2 – Em outros casos “os terroristas combatem contra um Estado de que não fazem parte e não contra um governo (o que faz com que sua ação seja conotada como uma forma de guerra), mesmo quando por sua vez não representam um outro Estado. Sua ação aparece então como irregular; no sentido de que não podem organizar um exército e não conhecem limites territoriais, já que não provêm de um Estado”. Dicionário de Política(org.) BOBBIO, N., MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G., Brasília: Edunb,1986.
1 – “(...) o recurso ao terror por parte de quem já detém o poder dentro do Estado não pode ser arrolado entre as formas de terrorismo político, porque este se qualifica, ao contrário, como o instrumento ao qual recorrem determinados grupos para derrubar um governo acusado de manter-se por meio do terror”.
2 – Em outros casos “os terroristas combatem contra um Estado de que não fazem parte e não contra um governo (o que faz com que sua ação seja conotada como uma forma de guerra), mesmo quando por sua vez não representam um outro Estado. Sua ação aparece então como irregular; no sentido de que não podem organizar um exército e não conhecem limites territoriais, já que não provêm de um Estado”. Dicionário de Política(org.) BOBBIO, N., MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G., Brasília: Edunb,1986.
De acordo com as duas afirmações, é possível comparar e distinguir os seguintes eventos históricos:
I. Os movimentos guerrilheiros e de libertação nacional realizados em alguns países da África e do sudeste asiático entre as décadas de 1950 e 70 são exemplos do primeiro caso.
II. Os ataques ocorridos na década de 1990, como às embaixadas de Israel, em Buenos Aires, dos EUA, no Quênia e Tanzânia, e ao World Trade Center em 2001, são exemplos do segundo caso.
III. Os movimentos de libertação nacional dos anos 50 a 70 na África e sudeste asiático, e o terrorismo dos anos 90 e 2001 foram ações contra um inimigo invasor e opressor, e são exemplos do primeiro caso.
É correto o que se afirma apenas em
A) I.
B) II
C) l e ll.
D) I e III.
E) Il e III.
Questão 5 - (ENEM 2002) Um jornalista publicou um texto do qual estão transcritos trechos do primeiro e do último parágrafos:
“Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo?’ Jamais esquecerei a cena que vi, na TV francesa, de uma menina da Costa do Marfim falando com a enfermeira que trocava os curativos de seus dois cotos de braços. (...) Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade não tem acesso às necessidade básicas mais elementares? (...) Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança faminta do Sudão, o Severino da cesta básica e o corretor de Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por falta de remédios, bloqueados pelo Ocidente, que o mal se abateu sobre Manhattan? Como dizer aos chechenos que o que aconteceu nos Estados Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a capital da Chechênia, arrasada pelos russos. Alguém se incomodou com os sofrimentos e as milhares de vítimas civis, inocentes, desse massacre? Ou como explicar à menina da Costa do Marfim o sentido da palavra ‘civilização’ quando ela descobrir que suas mãos não crescerão jamais?" UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001.
Apresentam-se, abaixo, algumas afirmações também retiradas do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do autor para as perguntas feitas no trecho citado é:
A) “tristeza e indignação são grandes porque os atentados ocorreram em Nova lorque”.
B) “ao longo da história, o homem civilizado globalizou todas as suas mazelas”.
C) “a Europa nos explorou vergonhosamente”.
D) “o neoliberalismo institui o deus mercado que tudo resolve”.
E) “os negócios das indústrias de armas continuam de vento em popa”.
Questão 6 - (ENEM 2013)
Praticamente três mil morreram no atentado de 11 de setembro, e depois de dez anos é possível observar os efeitos. Entre os perceptíveis, podemos citar as guerras no Afeganistão, que continua e também no Iraque pós-guerra, no qual ainda não há democracia que o presidente George W. Bush estava com intenção de criar.
Existem outros efeitos pós-ataques mais evidentes, como por exemplo:
A) Reforços nos aeroportos em todo mundo e o surgimento do sentimento antiamericano e anti-islâmico.
B) Criação de um novo governo no Afeganistão e envio de mais tropas americanas para os países em guerra.
C) A criação de mais torres ainda maiores de as anteriores e reforço nas fronteiras americanas.
D) Desenvolvimento de novas armas nucleares e o surgimento de novas tecnologias de proteção área.
E) Tentativa de invasão ao Afeganistão e Criação de novas aeronaves de guerras americanas.
Questão 7 - (ENEM 2015)
Na abertura do "Concerto para a Esperança", em Washington, O presidente Barack Obama falou que o atentado às torres gêmeas não modificou o caráter dos americanos. Ele falou também que não há nenhuma guerra com:
A) os Afegãos.
B) o islamismo.
C) os talibãs.
D) A AL-Qaeda.
E) O Iraque.
Questão 8 - (Enem 2015)
Quanto ao “choque de civilizações”, é bom lembrar a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que — embora amasse muito seu pai — estava pronta a deixá-lo morrer, a sacrificá-lo por seus pais. Quando o presidente Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como manifestação “normal” de patriotismo americano; vamos conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma menina árabe maometana pateticamente lendo para as câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava pelo Talibã — não é necessário pensar muito sobre qual teria sido a nossa reação.
A situação imaginária proposta pelo autor explicita o desafio cultural do (a)
A) prática da diplomacia.
B) exercício da alteridade.
C) expansão da democracia.
D) universalização do progresso.
E) conquista da autodeterminação.
Questão 9 - (ENEM 2007) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
A) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências europeias no Oriente Médio.
B) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.
C) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.
D) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.
E) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.
Questão 10 - (ENEM 2011)
O gráfico a seguir apresenta o gasto militar dos Estados Unidos, no período de 1988 a 2006.
Com base no gráfico, o gasto militar no início da guerra no Iraque foi de
A) U$ 4.174.000,00.
B) U$ 41.740.000,00.
C) U$ 417.400.000,00.
D) U$ 41.740.000.000,00.
E) U$ 417.400.000.000,00.
Questão 11 - (ENEM 2015) A Unesco condenou a destruição da antiga capital assíria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islâmico, com a agência da ONU considerando o ato como um crime de guerra. O grupo iniciou um processo de demolição em vários sítios arqueológicos em uma área reconhecida como um dos berços da civilização. Unesco e especialistas condenam destruição de cidade assíria pelo Estado Islâmico.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).
O tipo de atentado descrito no texto tem como consequência para as populações de países como o Iraque a desestruturação do(a)
A) homogeneidade cultural.
B) patrimônio histórico.
C) controle ocidental.
D) unidade étnica.
E) religião oficial.
Gabarito
1 - C; 2 - D; 3 - C; 4 - C; 5 - B; 6 - A; 7 - B; 8 - B; 9 - B; 10 - E; 11 - B.
QUESTÃO 1
De acordo com os líderes do Partido Nacional, a África do Sul não formava uma única nação, mas sim quatro nações composta por quatro grupos raciais distintos: brancos, negros, de cor (mestiços) e indianos. Estes grupos foram divididos em mais de treze "nações" ou federações raciais. Os brancos abrangiam todos os falantes de inglês ou africânder; a população negra foi dividida em dez grupos linguísticos. Logo após sua posse, o novo governo aprovou várias leis que pavimentaram o caminho para o "grande apartheid", centrado em separar as raças em grande escala, através da separação das pessoas em espaços para cada raça. Entre os governos de Malan e Balthazar Johannes Vorster, o regime nacionalista aprovou mais de 300 leis relativas ao apartheid.
(A) formalizou a divisão racial através da introdução de um cartão de identidade para todas as pessoas com idade superior a dezoito anos, especificando a qual grupo racial cada uma delas pertencia. Equipes oficiais ou conselhos foram criados para determinar a raça de indivíduos cuja etnia não era claramente identificada.
(FGG – CH) A diáspora judaica é o nome dado às diversas expulsões forçadas dos judeus mundo afora, incluindo a formação de outras comunidades judaicas fora das regiões que hoje são conhecidas como Israel, partes do Líbano e Jordânia. Foi um processo de “dispersão” desse povo, que ia além da Palestina.
Sobre a primeira diáspora do povo judeu conclui-se que
(A) ocorreu devido a fortes pressões estabelecidas pela ONU sobre o povo judeu.
(B) Foi a dispersão ocasionada pela migração dos judeus após o dia de Yom Kippur.
(C) ocorreu quando no ano de 70 d.C. os judeus foram expulsos das terras da palestina após a ocupação dos romanos.
(D) ocorreu quando no ano de 586 a.C. a civilização babilônica do imperador Nabucodonosor invadiu as terras da palestina.
(E) o povo judeu se dispersou por conta própria afim de buscar novos mercados e rotas comerciais.
(A) ocorreu devido a fortes pressões estabelecidas pela ONU sobre o povo judeu.
(B) Foi a dispersão ocasionada pela migração dos judeus após o dia de Yom Kippur.
(C) ocorreu quando no ano de 70 d.C. os judeus foram expulsos das terras da palestina após a ocupação dos romanos.
(D) ocorreu quando no ano de 586 a.C. a civilização babilônica do imperador Nabucodonosor invadiu as terras da palestina.
(E) o povo judeu se dispersou por conta própria afim de buscar novos mercados e rotas comerciais.
(FGG – CH) Conflitos armados ou guerras são confrontos sujeitos a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados, utilizando-se de armas para tentar derrotar o adversário.
(B) Guerra Civil
(C) Guerrilha
(D) Terrorismo
(E) Guerra Fria
4- Leia o texto.
O que é terrorismo?
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O massacre ocorrido na boate Pulse, na cidade de Orlando, Estados Unidos chocou o mundo. Trata-se do maior atentado registrado nos Estados Unidos desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Agências de notícias relataram que o atirador da boate Pulse, Omar Mateen, expressou lealdade ao grupo autodenominado Estado Islâmico, que esteve por trás de inúmeros ataques na Europa desde o ano passado e também está envolvido diretamente na guerra civil na Síria. De fato, o EI já reivindicou a autoria do ataque, mesmo que haja poucas evidências de que Omar tivesse uma relação próxima com o grupo. A grande discussão é se o ataque de Omar pode ser de fato considerado um ato terrorista. A definição desse conceito é objeto de muita controvérsia mesmo entre acadêmicos especialistas na questão. Afinal, o que diferencia uma ação chamada de terrorista de outras ações violentas que não chegam a ser classificadas dessa forma?
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Terrorismo: definição
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O termo terrorismo pode ser extremamente vago e servir meramente para fins retóricos. É bem possível que você já tenha ouvido falar em terrorismo eleitoral, terrorismo midiático, terrorismo econômico, entre outros usos incomuns dessa palavra. De todo modo, existem algumas tentativas de elaborar uma definição precisa do que “terrorismo” de fato significa. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, define terrorismo da seguinte forma: “Atos criminosos pretendidos ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral […] “ Dessa forma, de acordo com a definição ONU, para que se possa diferenciar uma ação terrorista de outras ações violentas, é preciso analisar o contexto geral em que tal ação foi tomada. Normalmente, terroristas agem não tem como fim apenas atingir as vítimas diretas de seus ataques. Matar um grupo de pessoas X ou Y não faz tanta diferença: o que realmente importa é que o ato seja chocante o suficiente para aterrorizar o resto da sociedade, movimentando a imprensa, as redes sociais e os órgãos governamentais. No fim das contas, um ato terrorista serve como uma vitrine para grupos terroristas se promoverem, mostrarem força e desafiarem seus inimigos. O grupo terrorista consegue dessa forma chamar atenção para suas causas políticas, que geralmente são bastante radicais. De maneira semelhante, o governo dos Estados Unidos também traz uma definição explícita do que seria o terrorismo: “[…] violência premeditada e politicamente motivada, perpetrada contra alvos não-combatentes e praticada por grupos ou agentes clandestinos, normalmente com a intenção de influenciar um público”.
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Ou seja, os ataques terroristas teriam alguns fatores em comum, que seriam:
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Premeditação: sempre são planejados previamente pelos seus perpetradores.
Premeditação: sempre são planejados previamente pelos seus perpetradores.
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Fim político: o grupo pretende causar algum efeito na esfera política, como motivar governantes a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Fim político: o grupo pretende causar algum efeito na esfera política, como motivar governantes a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
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Vítimas são civis: atos terroristas não acontecem em um campo de batalha, onde o conflito e a violência já são esperados; o terrorismo ocorre de maneira inadvertida em espaços públicos de grande circulação (prédios, praças, shoppings, voos comerciais, aeroportos, boates, etc)
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Grupos são clandestinos: os grupos políticos que realizam ataques terroristas.
Vítimas são civis: atos terroristas não acontecem em um campo de batalha, onde o conflito e a violência já são esperados; o terrorismo ocorre de maneira inadvertida em espaços públicos de grande circulação (prédios, praças, shoppings, voos comerciais, aeroportos, boates, etc)
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Grupos são clandestinos: os grupos políticos que realizam ataques terroristas.
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existem sem reconhecimento e respaldo legal: não são partidos políticos, entidades governamentais, intergovernamentais. Normalmente são grupos que procuram justamente derrubar governos ou até mesmo a ordem internacional de uma forma geral.
existem sem reconhecimento e respaldo legal: não são partidos políticos, entidades governamentais, intergovernamentais. Normalmente são grupos que procuram justamente derrubar governos ou até mesmo a ordem internacional de uma forma geral.
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Objetivo é obter audiência: o ato terrorista serve tanto para aterrorizar a população, quanto para convencer outras a aderir às causas do grupo (o Estado Islâmico, por exemplo, tem conquistado novos adeptos ao longo do tempo, até mesmo em países ocidentais).
Objetivo é obter audiência: o ato terrorista serve tanto para aterrorizar a população, quanto para convencer outras a aderir às causas do grupo (o Estado Islâmico, por exemplo, tem conquistado novos adeptos ao longo do tempo, até mesmo em países ocidentais).
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E um Estado nacional, podem ser terrorista também?
E um Estado nacional, podem ser terrorista também?
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Um dos problemas com as definições mais aceitas de terrorismo é que elas geralmente se referem a organizações políticas que estão à margem do poder, ou seja, não são Estados nacionais ou grupos que controlam tais Estados. O problema é que existem de fato Estados que financiam ações violentas, incêndios, explosões, torturas, sequestros e desaparecimentos de pessoas como forma de intimidar e coagir pessoas a aderir ao regime de governo vigente, sem questioná-lo. Esse tipo de ação é chamado de terrorismo de Estado e causa, evidentemente, muita polêmica. O Estado de Israel, por exemplo, já foi classificado como terrorista, da mesma forma que os Estados Unidos. Os Estados Unidos, por sua vez, mantêm uma lista de países “patrocinadores do terrorismo internacional”, que inclui o Irã, a Síria e o Sudão. No Brasil, o regime militar entre 1964 e 1985 seria um exemplo de adepto do terrorismo de Estado, por conta das centenas de pessoas mortas, torturadas e desaparecidas por motivações políticas naquele período.
Um dos problemas com as definições mais aceitas de terrorismo é que elas geralmente se referem a organizações políticas que estão à margem do poder, ou seja, não são Estados nacionais ou grupos que controlam tais Estados. O problema é que existem de fato Estados que financiam ações violentas, incêndios, explosões, torturas, sequestros e desaparecimentos de pessoas como forma de intimidar e coagir pessoas a aderir ao regime de governo vigente, sem questioná-lo. Esse tipo de ação é chamado de terrorismo de Estado e causa, evidentemente, muita polêmica. O Estado de Israel, por exemplo, já foi classificado como terrorista, da mesma forma que os Estados Unidos. Os Estados Unidos, por sua vez, mantêm uma lista de países “patrocinadores do terrorismo internacional”, que inclui o Irã, a Síria e o Sudão. No Brasil, o regime militar entre 1964 e 1985 seria um exemplo de adepto do terrorismo de Estado, por conta das centenas de pessoas mortas, torturadas e desaparecidas por motivações políticas naquele período.
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Terrorismo e islamismo
Terrorismo e islamismo
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Uma associação muito comum que vem sendo feita desde os ataques de 11 de setembro é a prática terrorista como algo comum de povos que professam a fé muçulmana. Atos violentos cometidos por islâmicos são muito mais facilmente rotulados como terroristas, mesmo que essas pessoas não tenham ligações diretas com grupos terroristas. É o caso de Omar, que ao que tudo indica apenas demonstrava simpatia pelo chamado Estado Islâmico. O fato é que o terrorismo não está associado a uma causa política ou religiosa específica: pode ser cometido por qualquer grupo político que queira promover sua causa.
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Afinal, o ataque da boate Pulse foi um ato terrorista?
Uma associação muito comum que vem sendo feita desde os ataques de 11 de setembro é a prática terrorista como algo comum de povos que professam a fé muçulmana. Atos violentos cometidos por islâmicos são muito mais facilmente rotulados como terroristas, mesmo que essas pessoas não tenham ligações diretas com grupos terroristas. É o caso de Omar, que ao que tudo indica apenas demonstrava simpatia pelo chamado Estado Islâmico. O fato é que o terrorismo não está associado a uma causa política ou religiosa específica: pode ser cometido por qualquer grupo político que queira promover sua causa.
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Afinal, o ataque da boate Pulse foi um ato terrorista?
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O ataque a mão armada feito por Omar Mateen pode ou não ser considerado um ataque terrorista. Muitos preferem tratar o caso essencialmente como um crime de ódio, já que há indícios de que Omar seria homofóbico. Por outro lado, como afirmado no início desta matéria, ele teria expressado lealdade ao Estado Islâmico, grupo conhecido por promover os piores atos terroristas dos últimos anos, como os massacres em Paris em 2015 e em Bruxelas neste ano. O Estado Islâmico já se manifestou sobre o caso, assumindo a autoria do ataque e referindo-se a Omar como um “soldado do califado”. Entretanto, como já observado por jornalistas, o Estado Islâmico recorrentemente reivindica a autoria de vários ataques cometidos por pessoas que tinham pouca ou nenhuma relação com o grupo, e que apenas expressavam simpatia ou lealdade a ele. É o caso de Omar, que aparentemente não conhecia pessoalmente as lideranças do grupo, nem havia sido treinado por elas. Ele seria, portanto, um chamado lobo solitário, que age por conta própria.
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Fonte: https://www.politize.com.br/terrorismo-o-que-e/#:~:text=De%20maneira%20semelhante%2C%20o%20governo,inten%C3%A7%C3%A3o%20de%20influenciar%20um%20p%C3%BAblico%E2%80%9D.
O ataque a mão armada feito por Omar Mateen pode ou não ser considerado um ataque terrorista. Muitos preferem tratar o caso essencialmente como um crime de ódio, já que há indícios de que Omar seria homofóbico. Por outro lado, como afirmado no início desta matéria, ele teria expressado lealdade ao Estado Islâmico, grupo conhecido por promover os piores atos terroristas dos últimos anos, como os massacres em Paris em 2015 e em Bruxelas neste ano. O Estado Islâmico já se manifestou sobre o caso, assumindo a autoria do ataque e referindo-se a Omar como um “soldado do califado”. Entretanto, como já observado por jornalistas, o Estado Islâmico recorrentemente reivindica a autoria de vários ataques cometidos por pessoas que tinham pouca ou nenhuma relação com o grupo, e que apenas expressavam simpatia ou lealdade a ele. É o caso de Omar, que aparentemente não conhecia pessoalmente as lideranças do grupo, nem havia sido treinado por elas. Ele seria, portanto, um chamado lobo solitário, que age por conta própria.
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Fonte: https://www.politize.com.br/terrorismo-o-que-e/#:~:text=De%20maneira%20semelhante%2C%20o%20governo,inten%C3%A7%C3%A3o%20de%20influenciar%20um%20p%C3%BAblico%E2%80%9D.
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a) Com base no texto acima, o que significa terrorismo?
a) Com base no texto acima, o que significa terrorismo?
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QUESTÃO 5
Crise dos refugiados
A crise dos refugiados tem sido debatida de forma extensiva na mídia atual. Os refugiados são pessoas que saíram de maneira forçada de seus países para buscarem refúgio e uma oportunidade de restruturação de suas vidas em outros países. O que força a saída dessas pessoas de seus locais de origem são conflitos armados e conflitos políticos, causando a necessidade do asilo.
Os refugiados encontram muita dificuldade para restabelecer-se em outros locais, além do que muitos deles não conseguem legalizar a sua situação no novo país com facilidade, vivendo como apátridas e, às vezes, na clandestinidade.
A crise dos refugiados tem sido debatida de forma extensiva na mídia atual. Os refugiados são pessoas que saíram de maneira forçada de seus países para buscarem refúgio e uma oportunidade de restruturação de suas vidas em outros países. O que força a saída dessas pessoas de seus locais de origem são conflitos armados e conflitos políticos, causando a necessidade do asilo.
Os refugiados encontram muita dificuldade para restabelecer-se em outros locais, além do que muitos deles não conseguem legalizar a sua situação no novo país com facilidade, vivendo como apátridas e, às vezes, na clandestinidade.
Imigração e crise dos refugiados
Os refugiados são imigrantes, mas nem todo imigrante é um refugiado. As pessoas que saem de seus locais de origem por questões sociais e econômicas, e por livre e espontânea vontade, são imigrantes. Os refugiados são forçados à migração por sofrerem iminente risco de morte e perseguições, por diversas causas, em seus locais de origem, geralmente devastados por conflitos armados ou dominados por organizações criminosas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já considera a crise dos refugiados a crise humanitária mais intensa do século. Em 2016, o volume total de pessoas que havia caído na condição de refugiado chegou a 65,6 milhões. A própria ONU estima que a última crise migratória de tamanha proporção deu-se durante a Segunda Guerra Mundial.
Dados de 2016 levantados pela ONU indicavam que 3/4 da população síria necessitavam de ajuda humanitária por estarem em condição de refugiados. A Síria foi o centro do problema por ter eclodido lá uma guerra entre entidades oficiais do governo representadas pelo exército sírio e uma organização terrorista paramilitar chamada Estado Islâmico.
A crise dos refugiados decorreu e ainda decorre do grande número de imigrantes, principalmente de origem síria, que se deslocou em massa para a Europa, através do Mar Mediterrâneo, de forma precária e com embarcações inseguras. Isso gerou, a priori, um crescimento demográfico intenso e rápido da região próxima ao mar e depois de outras partes do continente, causando, dessa forma, repulsa dos europeus, que se baseiam em discursos xenofóbicos, além dos que alegam que os imigrantes roubam os empregos dos cidadãos, entre outros.
Além da Síria, países africanos, como o Congo, o Sudão e a Nigéria, sofrem com conflitos políticos que geram o refúgio. Ainda no Oriente Médio, o Afeganistão é um país com conflitos que envia, hoje, a segunda maior quantia de refugiados para o mundo. Aqui na América do Sul, a crise na Venezuela também tem colocado os cidadãos venezuelanos em situação semelhante.
Os refugiados são imigrantes, mas nem todo imigrante é um refugiado. As pessoas que saem de seus locais de origem por questões sociais e econômicas, e por livre e espontânea vontade, são imigrantes. Os refugiados são forçados à migração por sofrerem iminente risco de morte e perseguições, por diversas causas, em seus locais de origem, geralmente devastados por conflitos armados ou dominados por organizações criminosas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já considera a crise dos refugiados a crise humanitária mais intensa do século. Em 2016, o volume total de pessoas que havia caído na condição de refugiado chegou a 65,6 milhões. A própria ONU estima que a última crise migratória de tamanha proporção deu-se durante a Segunda Guerra Mundial.
Dados de 2016 levantados pela ONU indicavam que 3/4 da população síria necessitavam de ajuda humanitária por estarem em condição de refugiados. A Síria foi o centro do problema por ter eclodido lá uma guerra entre entidades oficiais do governo representadas pelo exército sírio e uma organização terrorista paramilitar chamada Estado Islâmico.
A crise dos refugiados decorreu e ainda decorre do grande número de imigrantes, principalmente de origem síria, que se deslocou em massa para a Europa, através do Mar Mediterrâneo, de forma precária e com embarcações inseguras. Isso gerou, a priori, um crescimento demográfico intenso e rápido da região próxima ao mar e depois de outras partes do continente, causando, dessa forma, repulsa dos europeus, que se baseiam em discursos xenofóbicos, além dos que alegam que os imigrantes roubam os empregos dos cidadãos, entre outros.
Além da Síria, países africanos, como o Congo, o Sudão e a Nigéria, sofrem com conflitos políticos que geram o refúgio. Ainda no Oriente Médio, o Afeganistão é um país com conflitos que envia, hoje, a segunda maior quantia de refugiados para o mundo. Aqui na América do Sul, a crise na Venezuela também tem colocado os cidadãos venezuelanos em situação semelhante.
Causas da crise dos refugiados
O refúgio é causado, geralmente, por guerras. No entanto, não somente guerras mas conflitos de ordem política também colocam a pessoa na situação do refúgio. Muitos cidadãos fogem de seus países porque são ameaçados por organizações criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas.
No caso da Venezuela, há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda humanitária, pois a fome, o desemprego e a instabilidade econômica afetam drasticamente a população venezuelana pobre. Os conflitos políticos e perseguições ideológicas também acontecem por lá.
O refúgio é causado, geralmente, por guerras. No entanto, não somente guerras mas conflitos de ordem política também colocam a pessoa na situação do refúgio. Muitos cidadãos fogem de seus países porque são ameaçados por organizações criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas.
No caso da Venezuela, há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda humanitária, pois a fome, o desemprego e a instabilidade econômica afetam drasticamente a população venezuelana pobre. Os conflitos políticos e perseguições ideológicas também acontecem por lá.
Consequências da crise dos refugiados
As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de “explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:
-Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um mesmo local;
-Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação fique comprometido;
-Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente;
-A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais;
-Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.
As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de “explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:
-Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um mesmo local;
-Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação fique comprometido;
-Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente;
-A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais;
-Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.
Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não houver esforços conjuntos dos governos, da iniciativa privada, de ONGs e até mesmo da população local para o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para receber os refugiados, o sacrifício é mais que necessário por uma questão humanitária.
Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o faz porque não há outra opção, pois a permanência no seu local de origem representa um risco iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados, inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que construíram por medo e desespero.
Pensar como um cidadão global, ter senso de humanidade e prezar pelos direitos básicos (vida, liberdade e dignidade), hoje, implica perceber que quando o outro precisa de nossa ajuda, mesmo que o outro seja estrangeiro, é necessário que nos esforcemos para ajudá-lo.
Outra perspectiva possível para defender a ajuda humanitária é pensar em nosso amanhã. Nenhum país e nenhuma cidade do mundo estão tão imunes a conflitos que não possam cair em uma guerra civil ou militar, à dominação por organizações criminosas ou a sofrerem com a falta de recursos no futuro. Se isso nos acontecer amanhã, talvez estejamos sujeitados a cair na condição de refugiados como acontece hoje com sírios, congoleses, afegãos, nigerianos, sudaneses, venezuelanos, cidadãos do leste europeu e de outras nacionalidades.
Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o faz porque não há outra opção, pois a permanência no seu local de origem representa um risco iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados, inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que construíram por medo e desespero.
Pensar como um cidadão global, ter senso de humanidade e prezar pelos direitos básicos (vida, liberdade e dignidade), hoje, implica perceber que quando o outro precisa de nossa ajuda, mesmo que o outro seja estrangeiro, é necessário que nos esforcemos para ajudá-lo.
Outra perspectiva possível para defender a ajuda humanitária é pensar em nosso amanhã. Nenhum país e nenhuma cidade do mundo estão tão imunes a conflitos que não possam cair em uma guerra civil ou militar, à dominação por organizações criminosas ou a sofrerem com a falta de recursos no futuro. Se isso nos acontecer amanhã, talvez estejamos sujeitados a cair na condição de refugiados como acontece hoje com sírios, congoleses, afegãos, nigerianos, sudaneses, venezuelanos, cidadãos do leste europeu e de outras nacionalidades.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm
O acolhimento e o tratamento com respeito e dignidade são a melhor saída para que o mundo supere essa crise.
A) Sabe-se que os conflitos armados e o terrorismo são as causas da expulsão de muitas pessoas em várias partes do globo, formando um grupo de civis chamados de refugiados. Com base no texto, explique o são refugiados?
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B) Com base no texto, qual a diferença entre imigrante e refugiado?
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